sábado, 28 de novembro de 2009

Gangs de Nova Iorque, por Carlos Antunes


Título original: Gangs of New York
Realização: Martin Scorsese
Argumento: Jay Cocks
Elenco: Leonardo DiCaprio, Daniel Day-Lewis, Cameron Diaz e John C. Reilly

Há uma História da América contada pelas ruas e pelos seus habitantes mais ferozes.
Uma história onde a política é um bem comprado e vendido, uma história que é o exacto oposto da mais conhecida História dos Pais Fundadores e da Constituição.

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Estamos perante um épico sangrento onde temos um herói e aquele que é, provavelmente, o primeiro grande vilão - e uma das mais memoráveis personagens - do século XXI.
São duas personagens da melhor literatura, da melhor narrativa, do melhor cinema.
São duas interpretações excepcionais de Leonardo DiCaprio e Daniel Day-Lewis, que tinham mesmo de ser assim pois os respectivos gangs são extensões suas personalidades.

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Se do lado de Bill The Butcher (Day-Lewis) há um sadismo nascido de um humor negro, uma violência operática, do lado de Amsterdam (DiCaprio) há uma certa calma analítica que se eleva no meio de todo este caos.
São eles os dois, a par de outras personagens que vão surgindo e dominando também as ruas, que marcam a personalidade da própria cidade que está a nascer com eles.
O processo é complexo e feroz, fascinante na selvajaria que a conduz, sobretudo porque se sabe que apesar de tudo um país nasceu com alguma civilidade e com processos políticos.

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A construção das cenas de Scorsese é magnífica, grandiosa, deixando impressões duradouras no espectador.
Há uma verdadeira admiração de Scorsese por todos estes eventos, uma vontade de mostrar esses eventos com a mesma energia que eles comportam.
Isso não impede que haja alguns pontos que precisavam de ser melhor montados, mais breves e escorreitos, com maior ritmo.
O desejo de grandiloquência toldou um pouco a necessidade de eloquência desta história, mas isso não impede que seja um filme de inesquecível poder.

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Gangs de Nova Iorque não é um filme menor, apenas um filme menor por comparação.
Comparação com as expectativas que temos perante um filme de Scorsese e perante as obras-primas que já vimos o realizador fazer.
Mas arrancar uma obra assim de uma produção tão atribulada é algo que só um extraordinário realizador poderia fazer.



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Uma viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano, por Carlos Antunes

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Título original: A Personal Journey with Martin Scorsese Through American Movies
Realizador: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson
Argumento: Martin Scorsese e Michael Henry Wilson
Editora: Midas Filmes

Uma viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano está dividido em capítulos que expressam as diferentes formas através das quais os realizadores americanos se foram afirmando no interior da máquina de Hollywood enquanto contrabandeavam as suas ideias mais reaccionárias para o interior das suas obras.
São autores capazes de comportar o melhor dos dois mundos, a necessária popularidade e sucesso que os estúdios exigem enquanto afirmam a sua singularidade e o seu talento deixando um legado que influenciou e continuará a influenciar diversas gerações, incluindo o próprio Scorsese que é a expressão dessa autoria até aos dias presentes.
Aqui trata-se de uma verdadeira lição em riqueza e sabedoria, na relação que não aliena nem os produtores nem os espectadores, que é capaz de conjugar as necessidades dos Estúdios com os desejos do Público..
Mais do que um mero catálogo ou de que uma mera aula, temos aqui um expressar da genealogia de um grande autor moderno, um autor que sente que é preciso revelar ao mundo aqueles que o influenciaram para evitar concepções terríveis de alguns que julgam que o Cinema começou há duas ou três décadas apenas.
O olhar para o passado é o olhar para todo o futuro, para a necessidade que ainda há de fazer Arte dentro do sistema, pois ninguém é um autor por se cingir a meros "filmes artísticos", é preciso conjugar essa arte com a relação com o público. Tem de haver algo a dizer, além de uma mero artesanato das imagens.
Por isso mesmo Uma viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano além de uma viagem com os autores americanos é uma viagem com aqueles que se tornaram Mestres, de Billy Wilder a Stanley Kubrick, de Eric von Stroheim a Sam Peckinpah, entre muitos muitos outros.
A individualidade de cada um afirmou uma personalidade extraordinária daquilo que se tornou numa diversificada e complexa mas unificada História que todos conhecem como Cinema Americano.



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Martin Scorsese: A minha viagem a Itália, por Carlos Antunes

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Título original:
Il mio viaggio in Italia
Realizador: Martin Scorsese
Argumento: Suso Cecchi d'Amico e Raffaele Donato
Editora: Midas Filmes

A minha viagem a Itália é uma viagem ainda mais singular e extraordinária do que Uma viagem com Martin Scorsese pelo Cinema Americano, pois trata-se de uma História ainda mais pessoal sobre o próprio Martin Scorsese.
Scorsese revela aqueles filme e realizadores italianos, dos mais incontornáveis até àqueles que quase ficaram esquecidos, que ajudaram a manter uma relação de Scorsese com a sua genealogia familiar italiana, além de lhe darem as bases mais arrojadas e distintas do seu cinema.
Scorsese revela a forma como começou a descobrir o cinema, num ecrã televisivo em cópias de má qualidade que não conseguiam esconder a magia que já filmes como Cabiria ou Stromboli tinham então como têm ainda hoje.
Foram esses filmes que mostraram a Scorsese de onde provinham os seus avós, que o mantinham relacionado com a sua origem italiana, e que igualmente lhe deram uma perspectiva mais alargada daquilo que o cinema podia ser.
Se com o Cinema Americano Scorsese aprendeu a irreverência capaz de falar a um público alargado, com o Cinema Italiano aprendeu como correr riscos e como falar de forma apetecível a todos daquilo que muitas vezes é a sua história pessoal.
Muito do seu estilo, da inventividade nasceram dos visionamentos destes filmes.
Estes são os filmes que Scorsese venera tanto religiosa como emocionalmente. Enquanto Scorsese fala com enorme admiração destes filmes, deixa-se muitas vezes render à mesma emoção que o fascinou desde logo como criança.
Por isso mesmo esta viagem é tão única e inesquecível, uma viagem ao mundo pessoal de Scorsese, à afirmação da cinefilia como uma partilha e uma invasão dos mundos de outros e a sua apropriação para cada um de nós, que afinal podemos encontrar-nos ao mesmo nível de um realizador de enorme talento como Scorsese quando olhamos para os filmes.


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sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Passatempo Um Conto de Natal

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Agora que a mais recente versão de Um Conto de Natal está nos cinemas, a Europa-América vem dar aos leitores deste blog a oportunidade de lerem ou relerem o texto de Charles Dickens acompanhado das ilustrações que John Leech executou para a primeira edição da obra.
A edição é nova e a capa evoca o filme de Robert Zemeckis, mas além de Um Conto de Natal também poderão ler outro conto do autor, Os Sinos de Ano Novo.
Para terem a oportunidade de ganhar um de cinco exemplares da obra deverão apenas responder a um conjunto de perguntas que vos deixamos.

1 - Qual a data original de publicação de A Christmas Carol?

2 - Porque filme ganhou Robert Zemeckis um Oscar?

3 - Em que ano foi criada a Europa-América?

Regulamento:
- O passatempo decorre até às 13:00 do dia 7 de Dezembro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Para participarem terão de enviar um email para splitscreen.passatempos@gmail.com. Esse email deverá conter, além das respostas às perguntas colocadas, o nome completo e a morada do participante.
- Os premiados serão sorteados entre todos aqueles que apresentarem todas as respostas certas e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.
- Os custos associados ao envio dos prémios ficará a cargo dos participantes.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.

Passatempo Ágora

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Voltamos a dar a oportunidade aos nossos leitores de verem a antestreia de um filme, graças à disponibilidade da Castello Lopes a quem, desde já, agradecemos.
Como já poderam perceber, desta vez vamos possibilitar que vejam o filme Ágora que marca o regresso, cinco anos depois do Oscar para melhor filme estrangeiro de Mar Adentro e oito anos depois do sucesso global de The Others, de Alejandro Amenábar.
Ágora lava-nos directamente ao coração de Alexandria onde Hipátia, uma das mais importantes filósofas e humanistas do seu tempo, luta para salvar o conhecimento que a sua cidade guarda enquanto dois homens lutam pelo coração dela.

O filme estará nas salas a dia 10 de Dezembro. A antestreia decorrerá no dia anterior, pelas 21h30.
Para se habilitarem um dos dez convites duplos que temos para distribuir irmãmente entre Lisboa (Cinemas UCI El Corte Inglés Lisboa) e Porto (Cinemas UCI Arrabida 20 Gaia), terão de se inspirar e responder ao desafio que vos deixamos abaixo.

Se tivesses essa oportunidade, que pergunta farias a Hipátia de Alexandria?

A resposta deverá ser enviada para o email splitscreen.passatempos@gmail.com juntamente com a cidade onde pretendem assistir ao filme, o vosso nome completo e o vosso número de Bilhete de Identidade.
Aceitaremos participações até ao final do dia 4 de Dezembro.
Um júri do Split Screen escolherá cinco vencedores para cada localidade, que serão atempadamente notificados.

Boa sorte a todos.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Final de Dollhouse a 22 de Janeiro de 2010



Joss Whedon dificilmente andará numa maré de sorte. Depois da primeira temporada de Dollhouse ter sido má recebida pela crítica e ter péssimos resultados de audiência, mesmo assim recebeu uma segunda oportunidade da FOX. E embora a segunda temporada tenha conseguido ter um argumento superior - embora reflectindo erros semelhantes aos da primeira - a verdade é que as audiências tornaram-se ainda piores.

A FOX decidiu assim não renovar a série para uma terceira temporada, deixando a segunda com os 13 episódios previstos inicialmente. Dollhouse terá a sua season finale a 22 de Janeiro de 2010, precisamente no dia da estreia de Caprica, spin-off de Battlestar Galactica.

Por um Fio, por Carlos Antunes

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Título original:
Bringing Out the Dead
Realização: Martin Scorsese
Argumento: Paul Schrader
Elenco: Nicolas Cage, Patricia Arquette, John Goodman e Ving Rhames

Tal como Nova Iorque Fora de Horas, não há uma narrativa em Por um Fio, mas antes um deambular lado a lado com um personagem.
Tal como Taxi Driver temos uma personagem rasgando a noite de encontro aos becos escuros onde a morte se esconde.
No entanto, Por um Fio não podia ser um filme mais distinto e único.


Por um Fio é o tormento de Frank Pierce, que tem como missão salvar as pessoas que ainda precisam de ajuda nesta Nova Iorque poluída por tantas vidas enegrecidas.
No entanto essas pessoas parecem teimar em morrer-lhe nas mãos, como se a sua verdadeira missão fosse a de carregar cadáveres para onde os chamam.
Por isso Frank vive amaldiçoado por visões de uma rapariga que não chegou a salvar, por isso cai no desespero mesmo quando ao seu lado os condutores da ambulância vivem emocionalmente distanciados do terror ou vivem como anunciadores dos milagres que ainda se registam no seio do inferno.


Frank está a perder-se. Sente todas as vidas que se perdem - mais ou menos literalmente - à sua volta, mas não sabe como lidar com isso.
Frank está lá, vive tudo aquilo mas está emocionalmente perdido, precisa de salvação e julga poder encontrá-la na próxima vítima a precisar de ajuda. Se essa vítima são todos os habitantes que se afogam no alcatrão da cidade durante mais uma das suas alucinações ou se é uma ex-toxicodependente, talvez seja indiferente no fim de contas.
Frank não dorme, continua por três dias correndo a cidade atrás de corpos - ou ainda pessoas, se tiver essa sorte - e falhando vezes demais.

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Frank é uma criação brilhante de Nicolas Cage, que se entrega ao papel, sacrifica-se por ele, mas parece não estar verdadeiramente ali.
Como se fosse um corpo perdido, uma fantasmagoria arrastando-se por falta de outras hipótese.
Nicolas Cage investe toda a emoção que pode arrancar ao espectador enquanto simula o seu afastamento, o seu desligar da realidade.
Não será outra coisa senão uma das suas interpretações mais brilhantes, par perfeito para a dança que Scorsese efectua.

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Scorsese pinta uma tela que é a captação perfeita do desgaste e da erosão que todas estas vidas causam à sua cidade e, obviamente, a vida da própria cidade causa a todas as vidas que nela mergulham.
Martin Scorsese parte sempre de um vazio de formatação, disposto a descobrir o que ainda pode fazer com uma câmara - e não só, também com o som, com a fotografia, com a composição e com a montagem - que seja novo até para ele próprio.
Qualquer outro realizador estaria a arriscar a sua carreira, ele limita-se a provar que ainda tem demasiado a demonstrar aos que vierem depois dele.
O seu olhar é de um arrojo absoluto, de quem se propõem ainda a descobrir e inventar o Cinema por mais que já tenha afirmado antes que é um mestre desta Arte.

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Forte, comprometido, real, negro, espiritual, sentido, alucinado, rendido, singular, intenso.
Assim é mais um dos filmes indispensáveis de Martin Scosese.



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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Estreias de 26 Novembro'09: Capitalism: A Love Story e The Twilight Saga: New Moon

A partir de amanhã, dia 26 de Novembro, nas salas de cinema do país, pode contar com as seguintes estreias:Justificar completamente
Destaques:

Capitalismo - Uma História de Amor (Capitalism: A Love Story)

Ano: 2009
Realização: Michael Moore
Argumento: Michael Moore
Género: Documentário
Na sequência do colapso da economia mundial, em 2008, a classe média americana enfrenta actualmente a maior taxa de desemprego dos últimos 26 anos, tendo atingido os dois dígitos (Out/2009). Decidido a encontrar as respostas por que todos anseiam, Michael Moore entra em acção, de câmara em riste, pedindo explicações ao poder político e às instituições financeiras. Apontando o dedo ao capitalismo, no seu estilo tão característico, o realizador exige o fim deste modelo económico, uma vez que este, defende Moore, "não pode ser regulado". Por isso "tem de ser simplesmente eliminado e substituído por um sistema mais justo." Depois de "Bowling for Columbine" (2002), "Fahrenheit 9/11" (2004), "Sicko" (2007) - e 20 anos após "Roger & Me" -, Michael Moore regressa à crítica acutilante aos EUA e ao enorme impacte que os grandes grupos têm na vida de cada americano e, por consequência, na vida de cada pessoa no resto do mundo.
Outras sugestões:

A Saga Twilight - Lua Nova (The Twilight Saga: New Moon)

Ano: 2009
Género: Drama, Romance

A inesperada partida de Edward (Robert Pattinson) deixa Bella Swan (Kristen Stewart) completamente perdida. Inconsolável, encontra algum conforto no fascinante e enigmático Jacob (Taylor Lautner), um amigo de infância, sem imaginar que ele pertence ao clã de lobisomens Quileute, os inimigos ancestrais dos vampiros.
Mas, quando Bella se confronta com um velho inimigo e é salva por uma alcateia de lobos, percebe que está envolvida numa guerra entre as duas raças e que, para sobreviver, terá de enfrentar os fantasmas do passado... Um ano depois do fenómeno de popularidade de "Crepúsculo", a adaptação ao grande ecrã do segundo volume da saga "Luz e Escuridão", de Stephenie Meyer, com Chris Weitz ("Era Uma Vez Um Rapaz") a substituir Catherine Hardwickena na realização.

Box Office Portugal - 2012 chegou em 2009


2012, o mais recente filme-catástrofe de Roland Emmerich, estreou em Portugal e fez estrondosos resultados nas bilheteiras. Fenómeno que, aliás e muito curiosamente, se repetiu por todo o Mundo.

Box Office Portugal - Top 10
Semana de 12 de Novembro a 18 de Novembro de 2009


Embora as críticas não tenham sido muito positivas, a verdade é que tal não afastou os espectadores de correrem às salas de cinema portuguesas, a fim de ver a destruição do Mundo em 2012. O filme estreou em 96 salas de cinema e foi visto por 184.816 pessoas, facturando 860.411,07€ em receita bruta de bilheteira. 2012 torna-se assim, a segunda maior estreia em Portugal durante este ano, só superado por A Idade do Gelo 3: Despertar dos Dinossauros (188.217 espectadores). Abaixo fica a estreia de Anjos e Demónios (165.487 espectadores) e Velozes e Furiosos (114.711 espectadores).

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O thriller sci-fi, Os Substitutos, desce novamente para a segunda posição, com 21.020 espectadores. Abaixo, temos a entrada directa de Circo dos Horrores: O Assistente do Vampiro que fazendo valer-se do efeito Twilight consegue 14.318 espectadores, em apenas salas de cinema. Enquanto isso, Força-G sobe um lugar e conquista mais 8.593 espectadores, mesmo 49 dias após a sua estreia em Portugal.

Playboy Americano, na quinta posição, factura 202.006,90€ em 35 dias. Enquanto isso, São Valentim Sangrento surge no lugar abaixo, com 136.299,73€ de receitas brutas, em 21 dias. Já O Solista mantém as 24 salas onde foi exibido na passada semana, mas sobe da nona para a sétima posição e acumula mais 5.723 espectadores.



Fama desce para o oitavo lugar e é visto por 5.715 portugueses, enquanto que Os Irmãos Bloom consegue 5.575 espectadores, na sua segunda semana de exibição. Por fim, a antologia New York, I Love You mantém a décima posição e acumula 13.570 espectadores, em 14 dias.

Glee em pausa durante quatro meses



Glee, a série da FOX, sofrerá um hiato de quatro meses. O último episódio antes da pausa será exibido na quinta-feira, 9 de Dezembro e regressará no dia 13 de Abril, numa nova posição da grelha.

A série passará a ser exibida às terças-feiras, das 21h00 às 22h00, com American Idol como lead-in e LOST como concorrente no mesmo horário, na ABC.

Novo poster e clip de The Lovely Bones

Peter Jackson tenciona surpreender a Academia com a sua adaptação cinematográfica de The Lovely Bones, que estreará já a 11 de Dezembro em alguns cinemas seleccionados dos Estados Unidos. Antes disso, a Paramount continua a apostar em grande no marketing do filme e divulgou um novo poster:



Entretanto, foi ainda divulgado um clip do filme onde encontramos um Stanley Tucci irreconhecível:



As primeiras críticas do filme chegam do Reino Unido, pela voz dos sites Total Film, Screen Daily e AICN e podem ser lidas AQUI. Deixamos também aqui uma pequena crítica de um insider na indústria cinematográfica sobre The Lovely Bones:
Lovely Bones is certainly an interesting piece of cinema, inventive at times and then very creepy at times, but it's one of those movies that might be too creative for its own good. There were many times I wasn't sure if I was watching an other-worldly fantasy film or a creepy, earthly drama. And of course it's both of those things, but the violence will turn-off many viewers and others I think will have a problem with such a creative treatment of such a difficult topic. Tucci is particularly good, as are most of the leads. I guess with ten films and all the money Paramount will throw at it you've got to keep it on the list, but I'd be really surprised to see it win more than some technical awards and/or for Tucci.
Leia também:

terça-feira, 24 de novembro de 2009

V estreia em Portugal dia 29 de Novembro



Quatro semanas após a estreia de V, nos Estados Unidos, a RTP1 exibirá já este Domingo, dia 29 de Novembro, às 15h30, o episódio-piloto da mais recente série de ficção científica do canal ABC.

O canal público decide assim reduzir a diferença entre a exibição nos Estados Unidos e no nosso país (tal como o AXN fez recentemente com Flash Forward), de forma a aumentar os espectadores. Remake da mini-série V: The Final Battle, sucesso dos anos 80, V tem convencido a crítica e feito níveis de audiência agradáveis.

V conta com o protagonismo de Elizabeth Mitchell (LOST), Joel Gretsch (The 4400), Morena Baccarin (Firefly), Scott Wolf (The Nine), Alan Tudyk (Firefly), entre outros.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Três novos posters de Nine

Nine, de Rob Marshall, é actualmente um dos filmes mais aguardados do ano, mesmo para quem que, tal como eu, não costuma apreciar musicais. Depois do mais recente trailer, foram divulgados três novos excelentes posters do filme:





Nine é baseado no filme autobiográfico , de Federico Fellini e conta a história de Guido Contini (Daniel Day-Lewis), um realizador de cinema que tenta conciliar a sua vida profissional com a sua vida pessoal. Marion Cotillard, Nicole Kidman, Penélope Cruz, Judi Dench, Sophia Loren, Stacy Ferguson e Kate Hudson completam o elenco de luxo.

Nine estreia a 18 de Dezembro de 2009, nos EUA.

Leia também:

Cavaleiros do Asfalto, por Carlos Antunes

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Título original: Mean Streets
Realização: Martin Scorsese
Argumento: Martin Scorsese e Mardik Martin
Elenco: Robert De Niro, Harvey Keitel, David Proval e Richard Romanus

Charlie não é um gangster, é um homem que cresceu num mundo onde a culpa é o mais forte dos pecados e a mais evidente das consequências da maneira como vive.
Ele sabe que é um pecador, embora não dispense viver como vive, ele habita o seu próprio inferno, um inferno claustrofóbico, aluciante e pintado de vermelho como o clube onde ele passa as noites.

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Por saber isso mesmo é que ele se propõe a expiar os seus pecados, mas não por via das palavras que o padre o manda rezar e que para ele são vazias.
Ele toma a seu cargo e à sua confiança um jovem que vive numa urgência inconsciente e que parece destinado à desgraça.
Charlie irá tentar resgatá-lo e a si próprio, mas à sua volta todos ignoram e ridicularizam estes sentimentos.

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As interpretações de De Niro e Keitel são magníficas, florescentes no seio de um mundo que parece feito de um enorme vazio e onde as personagens têm de criar as suas próprias excitações.Martin Scorsese puxa pelo máximo dos seus actores à medida que revela o melhor do seu estilo.
O timing perfeito, a câmara lenta usada de forma discreta mas essencial, a câmara usada à mão para as cenas rápidas de luta e um realismo que evita as encenações para dar a consciência de quão atabalhoados são, por vezes, aquelas personagens. E, claro, a escolha da banda sonora feita de rock actual.

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Cavaleiros do Asfalto não foi a revelação de um realizador nem do excelente grupo de actores que trabalham com ele, mas foi a confirmação do seu enorme talento.
Um filme que passa o teste do Tempo a todos os níveis.



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domingo, 22 de novembro de 2009

Glee estreia em Portugal a 6 de Dezembro



Uma das séries sensação desta temporada e uma das mais refrescantes dos últimos tempos, está prestes a chegar a Portugal. Glee, uma espécie de comédia musical adolescente, não pode ser resumida precisamente a esse género.

Do mesmo criador da série Nip/Tuck, a série segue um professor do secundário (Matthew Morrison) que tenta salvar o Glee Club da escola, ao mesmo tempo que tenta ajudar um grupo de adolescentes a descobrir o seu potencial. Um dos maiores destaques vai para a excelente banda sonora.

Glee estreará em Portugal a 6 de Dezembro deste ano e será exibido no canal por cabo Fox Life.

Trailer de A Bela e o Paparazzo



Na primeira incursão do realizador português António-Pedro Vasconcelos (Call Girl) no género da comédia romântica, o argumentista Tiago Santos voltou a colaborar. O Sapo foi o primeiro a revelar o trailer do filme:



Soraia Chaves, Marco D'Almeida, Pedro Laginha e Nuno Markl são os protagonistas do filme que deverá estrear em 28 de Janeiro de 2010.