domingo, 31 de janeiro de 2010

O Sítio das Coisas Selvagens, por Carlos Antunes

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Título original: Where the Wild Things Are
Realização: Spike Jonze
Argumento: Spike Jonze e Dave Eggers
Elenco: Max Records, Pepita Emmerichs e Catherine Keener Vozes de James Gandolfini, Paul Dano, Catherine O'Hara, Forest Whitaker, Michael Berry Jr. e Chris Cooper

Max escapa para uma ilha repleta de criaturas. Mas será a fuga real ou apenas um escape da sua imaginação?
Afinal Max sai a correr de casa e quando eventualmente retorna compreendemos que esteve realmente ausente durante um largo período, capaz de o deixar esfomeado e a mãe cheia de preocupações.
Mas a única consciência que temos é da forma como a fuga se concretiza para a realidade consciente de Max.

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Ele escapou para um lugar onde todas as atitudes libertárias são possíveis mas onde acaba a reconstruir o modelo relacional que conhece.
As criaturas que o tomam por rei não se satisfazem com a forma das relações, algo ténues na sua essência de brincadeira infantil, ainda que repletas das mais honestas emoções que interligam qualquer género de família, da ternura ao confronto.
Há uma crescenta exigência que advém da responsabilização, do aumento das necessidades.
E a isso não se pode dar resposta através da persistência do modelo antigo, nem da falta de compromisso das partes envolvidas.
O drama de Max perante as criaturas que o acolhem é o mesmo que vislumbrámos existir no seio da sua família.

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O que Max vive não é um processo de amadurecimento, pois ele voltará a existir como criança, dependente da mãe e inocente como antes.
É um processo de entendimento que lhe permitirá melhor enfrentar o mundo a que tem de voltar.
Ele perceberá o peso da responsabilidade que é inerente aos pais de qualquer família que não está perfeitamente definida na sua estrutura emocional e hierárquica.
No fundo ele aprenderá pela força da sua jovem rebelião a importância daquilo que já possui na sua casa.
Às crianças deve ser permitido serem crianças, pois em vez de se correr o risco de as perder, corre-se o risco de as verdadeiramente conquistar.

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Só que a realização de Spike Jonze é esbatida, eficaz mas raramente relevante para a essência do filme.
Algo que estava relativamente mascarado pelo facto de os argumentos de Charlie Kaufman estarem repletos de ideias que exigem muito do espectador.
O mesmo com os seus videoclips que eram, na essência, conceitos visuais, mesmo quando continham uma narrativa.
Mas perante a necessidade de trazer ideias cinematográficas relevantes a um filme como este, Jonze limita-se a seguir o guião e a contentar-se com preencher o ecrã com as belas criações da The Jim Henson Company.

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Essas criações são tão deliciosas que se torna fácil gostar do filme só à conta deles, mesmo quando a narrativa parece caminhar em certos momentos sem destino.
Perfeitamente construídas com um aspecto genuíno e artesanal, tornando-os credíveis como criações da mente de Max.
Elas são aquilo que podemos entender como a compensação pela insonsa realização de Spike Jonze.


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Box Office EUA - Avatar continua a liderar pela sétima semana consecutiva



Fim-de-semana de 29 de Janeiro a 31 de Janeiro

Pela sétima semana consecutiva, Avatar continua a liderar as bilheteiras mundiais, mesmo depois de ter batido o recorde de filme que mais dinheiro rendeu, destronando Titanic. Este fim-de-semana facturou mais 30 milhões de dólares - o que resulta numa queda de apenas 16% em relação à semana anterior. Com 594,5 milhões de dólares nas bilheteiras americanas, ainda não conseguiu destronar Titanic, mas já superou a barreira dos 2 mil milhões de dólares em bilheteira mundial.

Enquanto novidade deste fim-de-semana, temos a estreia de Edge of Darkness no segundo lugar, com 17,1 milhões de dólares. O filme é protagonizado por Mel Gibson, depois de um afastamento de vários anos da ribalta.

A última novidade é a entrada directa de When in Rome no terceiro lugar da tabela. A comédia com Kristen Bell rendeu 12,1 milhões de dólares em três dias.

Split Screen é considerado o Melhor Blogue de Notícias e de Artigos de Cinema



Depois de um processo de votações durante todo o mês de Janeiro, o Split Screen venceu duas das seis categorias para as quais estava nomeado nos Cinebloggers Awards 09/10, prémios anuais organizados pelo Hugo Gomes, do blogue Cinematograficamente Falando....

O Split Screen venceu na categoria de Melhores Artigos num Blogue de Cinema e Melhor Blogue de Notícias de Cinema. Obrigado a todos os que votaram em nós e um parabéns a todos os outros vencedores, entre os quais o CINEROAD, seeSAWseen e Brain-Mixer.

Vamos continuar a dar o nosso melhor a todos os leitores! Preparem-se que vêm aí novidades e... estamos quase a fazer um ano de existência!

Lionsgate compra Buried e 20th Century Fox adquire direitos de Machete



Os festivais de cinema são cada vez mais uma plataforma para as distribuidoras adquirirem os direitos de exibição de filmes, como é o caso do Festival de Sundance, que se demarcou como o primeiro grande festival de cada ano e de onde têm saído excelente filmes, alguns deles considerados como os melhores do ano e com direito a inúmeros galardões.

Este ano, a Lionsgate aproveitou para adquirir os direitos de exibição de Buried, um thriller claustrofóbico realizado por Rodrigo Cortés, comentado nos últimos tempos pelo one man show de Ryan Reynolds. Com um orçamento de 3 milhões de dólares, os seus direitos de exibição foram adquiridos pelo valor de 3,2 milhões de dólares, com direito a elogios de Jason Constantine, presidente de aquisições e co-produções da Lionsgate: «Buried é um poderoso lembrete de que tudo o que é preciso para uma experiência cinematográfica inesquecível é uma grande história, cinema original e uma brilhante actuação».

Machete foi adquirido pela 20th Century FOX, competindo contra a Sony, Lionsgate, Warner Bros, Paramount e The Weinstein Co.. O filme de Robert Rodriguez e Ethan Maniquis é uma expansão do falso trailer criado por Robert Rodriguez e Quentin Tarantino em Death Proof. O filme conta com Danny Trejo, Michelle Rodriguez, Jessica Alba, Robert De Niro e Lindsay Lohan, entre outros.

Posters e Trailer de Wall Street 2: Money Never Sleeps

Foram divulgados os dois primeiros posters da sequela de Wall Street (1987), intitulada Wall Street 2: Money Never Sleeps e que volta a ter Oliver Stone como realizador e Michael Douglas como protagonista:



A história de Wall Street 2 passar-se-á em Junho de 2008 quando o Governo forneceu ajuda aos bancos. Gordon Gekko (Michael Douglas) sai da prisão depois de 21 anos e encontra o mercado financeiro à beira do colapso, ao mesmo tempo em que tenta reaproximar-se da filha (Carey Mulligan). Por seu lado, o noivo (Shia LaBeouf) da filha, um jovem corrector de Wall Street tenta vingar a morte do seu mentor que se suicidou, culpando o vilão (Javier Bardem). O filme ganhou o seu primeiro trailer:

Directors Guild Awards: Os vencedores



Na história dos Directors Guild Awards (DGA) foram raras as mulheres que concorreram ao galardão principal e muito menos aquelas que tiveram hipóteses reais de ganhar. Kathryn Bigelow fez então história no mundo do Cinema como a primeira mulher a vencer o DGA para Melhor Realizador por The Hurt Locker. Embora as votações para os Óscares já estejam encerradas e como tal não as influenciará, este prémio vem dar um novo fôlego à realizadora e ao seu filme.

Melhor Realizador:
  • Kathryn Bigelow por The Hurt Locker

Telefilme:
  • Taking Chances

Série de TV (Drama):
  • Mad Men

Série de TV (Comédia):
  • Modern Family

Documentário:
  • The Cove

Musical/Variedades:
  • Obama Inauguração

Reality Show:
  • Build it Bigger

LOST countdown [dia 2] – A transmissão de rádio

1988

Uma equipa de investigadores franceses ouve uma transmissão de rádio no oceano, repetindo continuamente os números "4, 8, 15, 16, 23, 42", antes de naufragar e ir parar à Ilha. Para enviar um pedido de socorro, os náufragos procuram a torre de transmissão mas são interceptados pelo Black Smoke. A única que escapa ao encontro, Danielle Rousseau, vê os seus companheiros mudados, considerando-os loucos e acabando por matá-los para se defender.

Setembro de 2004

O voo 815 da Oceanic Airlines despenha-se na Ilha e os sobreviventes procuram uma forma de comunicar com o exterior. O plano de Sayid leva-os a terreno elevado para tentarem utilizar o rádio, mas há uma transmissão em francês a bloquear as comunicações. A mensagem de Danielle Rousseau repete há 16 anos a informação de que "todos eles estão mortos" e "aquilo matou-os todos".

Dezembro de 2004

A chegada de Naomi à Ilha traz uma nova esperança aos sobreviventes do 815. Tudo o que é preciso para que chegue uma equipa de socorro é fazer uma chamada para o barco que se encontra nas proximidades. A transmissão da Rousseau está a interferir com o sinal, o que leva o grupo a dirigir-se para a torre de rádio, onde Jack desliga finalmente a mensagem.

Vista desta perspectiva, a história da transmissão parece não deixar questões em aberto, além de qual o significado dos números que se ouviam na transmissão inicial. Substituídos pelo pedido de socorro, os números deixaram de vez a torre de rádio, mas nem assim deixaram de causar impacto na vida de pessoas fora da Ilha. Os números propagaram-se no tempo através de várias pessoas até chegarem ao bilhete da lotaria do Hurley.

Os "Oceanic 6" deixam a ilha, os restantes viajam no tempo. Apenas os Others permanecem inafectados por estes eventos. Pela primeira vez em muito tempo, nenhuma transmissão se propaga pelo ar... ou assim somos levados a acreditar.

2007 (?)

O voo Ajira 316 traz de volta à Ilha o grupo que em 2004 a abandonou. Durante a noite, um flash de luz faz com que Jack, Kate, Hurley e Sayid sejam levados para 1977. Quem permanece no avião, apercebe-se que subitamente se fez dia – indicador de que ocorreu algum salto temporal. O motor do avião falha e é necessário fazer uma aterragem de emergência. O co-piloto tenta estabelecer contacto com a torre de controlo, mas a única coisa que consegue ouvir é a velha mensagem "4, 8, 15, 16, 23, 42". Entre os fãs que se dedicam a analisar minuciosamente a série, há quem defenda que a voz que se ouve é a do próprio Hurley.

Tudo o que vemos no tempo dos sobreviventes do 316 é consistente com um futuro após os eventos presenciados em 2004: A pista de aterragem em que o Sawyer e a Kate foram forçados a trabalhar está agora concluída. O jogo de risco que Hurley deixou interrompido em casa do Ben permanece abandonado no mesmo estado. No entanto, a transmissão dos números apresenta-nos uma inconsistência intrigante.


O que terá feito esta transmissão reaparecer? Alguém teria interesse em difundir os números novamente? Se assim fosse, porque não o fez durante os 16 anos em que a mensagem francesa esteve no ar? Será isto sinal de a explosão da Jughead teve de facto algum impacto e algumas coisas foram alteradas, mas que no fundo os acontecimentos mais importantes se voltaram a repetir? Segundo Eloise Hawking, o Universo tem formas de se auto-corrigir, não sendo possível alterar o destino.

Mas se Eloise tem ou não razão, é algo que iremos descobrir daqui por apenas 2 dias.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Invictus, por Tiago Ramos



Título original: Invictus (2009)
Realização: Clint Eastwood
Argumento: Anthony Peckham e John Carlin
Elenco: Morgan Freeman e Matt Damon

Clint Eastwood filmou o continente africano de uma forma magistral em White Hunter Black Heart (1990). Mas em Invictus não é o coração africano que o cineasta pretende filmar, nem tampouco pretende resumir-se a uma biopic de Nelson Mandela ou à história da ascensão do rugby enquanto desporto. A história de uma sociedade fragmentada pelo fantasma recente do Apartheid e todas as implicações sociais e humanas é aquilo que Invictus carrega às suas costas.



Nelson Mandela é quem tem maior autoridade moral no continente africano. Foi ele que enfrentou um regime opressivo e racista, que lutou e sofreu pelos seu ideais e pela sua visão de criar aquilo que chamou de Nação Arco-Íris. Estamos então no início dos anos 90 e com o assumir da presidência da África do Sul, Mandela pretende destruir barreiras e reunir uma nação destruída pelo preconceito, racismo, xenofobia e rancor, dividida entre os negros sul-africanos e os africânderes, descendentes dos colonos holandeses, franceses e alemães, na sua maioria de raça ariana. Mas mais que uma lição de moral, o que Clint Eastwood trouxe com Invictus - a sua 30.ª obra cinematográfica - foi aquilo que poderemos facilmente apelidar de feel good movie.

O Clint Eastwood que encontramos aqui não é o mesmo que conhecemos nas suas obras anteriores. Não obstante um estilo diferente de realização, de alguma forma muito mais acelerado, encontramos também uma visão muito mais positiva sob a habitual temática da união, da destruição de barreiras, do companheirismo e da amizade. Aquilo que conseguimos ver daqui é um cineasta que se limitou ao argumento que lhe foi dado e que não tentou superá-lo. Limitou-se a ser fiel àquilo que o inglês John Carlin já havia escrito. E conseguiu-o de uma forma consistente, mas ao mesmo tempo sem revelar ao seu traço de génio a que já nos havia habituado. Esta sensação de alguma insatisfação que Invictus deixa ao espectador perante o conhecimento que tem da filmografia do cineasta prende-se com a utilização abusiva de clichés do género em filmes desportivos como a duvidosa opção do slow motion, a inclusão de efeitos sonoros na bola ou a banda sonora que parece uma reposição de seus trabalhos anteriores, com direito a uma balada cliché cantada por uma boys band sul-africana. Situações melosas e clichés que transmitem ao espectador uma sensação estranha não comum em filmes de Clint Eastwood.


Invictus não é um mau filme. Na verdade, é hábil na comoção do espectador e na transmissão de uma mensagem maior de paz e união, conseguindo transmitir ao espectador uma visão positiva da vida e permitindo-lhes encontrar uma sensação de déjà vu assaz interessante e não apenas cansativa. Também a emoção dos jogos de rugby é retratada de uma forma muito realista.

A construção das personagens é ainda outro ponto alto do filme, especialmente na de Nelson Mandela. Encontramos ali uma lição de vida, uma noção maior de abnegação e de interesses superiores aos pessoais. É um estratega político que no fim de contas não se esquece do lado humano, que se preocupa com as pessoas individualmente de uma forma genuína. Morgan Freeman consegue transmitir a mensagem de uma forma perfeita, quer seja pelo aspecto físico, pela pronúncia ou pelas atitudes, trazendo uma maior noção de verosimilhança que o esperado. Um dos seus melhores desempenhos dos últimos que lhe valeu já uma nomeação para o Globo de Ouro de Melhor Actor e provavelmente, pelo menos, também uma nomeação para os Óscares 2010. O actor evita a caricatura, mas não deixa de ser fiel à figura que todos conhecemos.



Matt Damon em toda a secundariedade que a sua personagem transporta mantém um desempenho competente e consistente, revelador da sua versatilidade enquanto actor, especialmente depois de o termos visto totalmente diferente em The Informant! (2009).

Invictus parte do simples e do óbvio para rematar com um tema fundamental e fulcral: a união. Neste caso, utiliza a história real de Nelson Mandela que deu o pontapé de partida para a união dos sul-africanos por meio do rugby, mas no fim de contas extrapola essa mensagem para a vida. De certa forma é uma mensagem cliché, mas que nos faz deixar o filme com um sorriso na cara, especialmente pelo humor delicioso que Clint Eastwood nos traz. Pode não ser o seu melhor filme, mas é agradável e só por isso já é bom.

Classificação:



Obituário: Zelda Rubinstein


28 de Maio de 1933 - 27 de Janeiro de 2010

Faleceu, aos 76 anos de idade, a actriz e activista dos Direitos Humanos, Zelda Rubinstein, conhecida pelo seu papel de médium em Poltergeist (1982). A sua carreira completa-se com participações menores e menos conhecidas. O seu último trabalho foi como narradora de uma série de documentários da FOX, intitulada The Scariest Places on Earth.

Reboot de Spider-Man com orçamento de 80 milhões de dólares



Com a saída de Sam Raimi da saga de Spider-Man, a mudança foi muito maior que uma simples mudança de realizador e actores. Agora com a chegada de Marc Webb como realizador do reboot de Spider-Man, além de voltarmos ao mundo do adolescente Peter Parker, o orçamento para o filme teve uma drástica redução.

Em 2007, com Spider-Man 3, a Sony Pictures disponibilizou um orçamento de 258 milhões de dólares e reduziu para 80 milhões de dólares o valor para o reboot de Spider-Man. Este valor encontra-se muito afastado dos valores para um blockbuster actual, o que indica que o novo argumento não incluirá super-vilões ou sequências de acção estrondosas. Baseado em Ultimate Spiderman, lançado em 2000 pela Marvel, o filme focar-se-á na nos dramas pessoais da adolescência de Peter Parker. Outra razão para tal redução de orçamento, prende-se com a inclusão de um realizador quase desconhecido - essencialmente para o público mainstream - e um elenco com caras também elas desconhecidas.

O novo filme de Spider-Man começará a ser filmado no final do ano e estreará em 2012.

LOST countdown [dia 3] – Vídeos promocionais

A 3 dias da estreia de LOST nos EUA, apresentamos alguns de vídeos promocionais da série em todo o mundo. Desde os tradicionais clip shows aos trabalhos mais conceptuais, vários estilos foram experimentados por diferentes cadeias de televisão.

Um dos melhores vídeos promocionais feitos para a série, é também um dos mais antigos. Produzido por David LaChapelle para o Channel 4 no Reino Unido, esta promo da primeira temporada apresenta de uma forma bastante interessante a principal temática da série, mesmo que os personagens retratados sejam bastante diferentes dos seus papéis na série.


Bem mais interessante que a promo americana... Aliás, os vídeos promocionais da ABC são, em geral, bastante desinteressantes. Talvez tenha sido a primeira excepção o trailer da 4ª temporada, que explora os contrastes entre a esperança dos personagens em conseguir sair da Ilha e o receio em relação ao novo grupo desconhecido que chegou no barco do Widmore.


Na quinta temporada de LOST, a ABC seguiu o modelo de anúncios mais ao estilo "Grey's Anatomy", lançando as primeiras imagens dos novos episódios em conjunto com um single dos The Fray - You Found Me.


Já no Reino Unido, a Sky começou por anunciar a aquisição dos direitos de transmissão de LOST com separadores comerciais temáticos. Os vídeos contam com a participação de Naveen Andrews (Sayid) e excelentes efeitos especiais inspirados no Black Smoke.


Outro vídeo notável da mesma cadeia é a promo que se segue, anunciando a chegada da quinta temporada.


Devido a exigências dos produtores, as cadeias de televisão não utilizaram imagens inéditas para promover a temporada final de LOST. A cadeia norte-americana ABC sentiu bastante dificuldade em criar anúncios interessantes com apenas material antigo, tendo feito cerca de 15 montagens genéricas com músicas diferentes.

O canal espanhol Cuatro, no entanto, veio mostrar que um pouco de criatividade é o suficiente para fazer uma promo espectacular sem ter de recorrer a novo material. Os próprios produtores da série aclamaram este vídeo como o melhor anúncio de sempre para LOST e a própria ABC acabou por adquiri-lo, lançando uma versão em inglês narrada por Terry O'Quinn (Locke). O anúncio coloca os personagens num tabuleiro de xadrez, ao som da "Everything in it's Right Place" dos Radiohead. Não podia ser mais apropriado...

Polémica entre a Paramount e a Lionsgate aumenta



A polémica começou quando Paranormal Activity venceu Saw VI em receita de bilheteira e em popularidade. Mas a gota de água aconteceu quando Oren Peli revelou que deixaria vaga a cadeira de realizador da sequela de Paranormal Activity para Kevin Greutert (realizador de Saw VI), anunciando também igual data de estreia para os dois filmes: 22 de Outubro de 2010.

Descontente com o assunto, a Lionsgate resolveu utilizar uma cláusula contratual de múltiplos filmes para recuperar Kevin Greutert para o franchise. Torna-se assim realizador de Saw VII, mesmo sem o querer, ainda para mais numa versão em 3D. Esta manobra de Lionsgate tem tanto de agressiva como confusa, fazendo assim com que David Hackl (realizador previsto para o sétimo filme) saia prejudicado e que a Lionsgate tenha de encontrar um novo projecto para este.

Leia também:

Estreia de Invictus no Cinema Nun'Álvares



Na sua primeira visita ao Cinema Nun'Álvares, o feedback da sala não poderia ser mais positivo. Embora não conhecesse a sala anteriormente, a decoração e o ambiente trazem um certo saudosismo para os amantes do cinema. Destaque para toda a equipa do Nun'Álvares, especialmente o Elias e a Marta com quem tivemos oportunidade de conversar e conhecer um pouco melhor todo o projecto. De uma audácia estrondosa, a visão partilhada por eles é também a nossa: fazer com que a paixão pelo Cinema chegue ao maior número de pessoas, mas não apenas pelo lado comercial, não esquecendo um público mais selecto e cinéfilo e um lado mais familiar.

A mítica sala do Cinema Nun'Álvares impressiona pela proximidade e ambiente, com uma projecção e som excelentes - superior à maioria das salas de cinema conhecidas. A sensação? Quase a mesma como se estivéssemos confortavelmente em casa, entre familiares, a assistir a uma bela sessão de cinema. A escolha de Invictus demonstra que a selecção cinematográfica da sala não é aleatória e que existe uma preocupação com a qualidade dos filmes que lá serão exibidos.



As próximas novidades apontam para mais uma vez a exploração do cinema digital e em 3D - a escolha de Avatar como primeiro filme demonstra isso - com a estreia de Cloudy with a Chance of Meatballs: uma forma também de mostrar que é um cinema para toda a família. Com estreias quinzenais nos próximos tempos e daqui a uns tempos, duas e três estreias por semana e cinema independente, o Cinema Nun'Álvares pretende afirmar-se mais e mais como a NOSSA sala de cinema no Porto. Destaque ainda para uma extensão do Festival de Curtas de Vila do Conde que decorrerá também ali.

O Split Screen inicia aqui uma parceria com o Cinema Nun'Álvares que se espera ser duradoura e produtiva, com recurso a artigos, novidades e antevisões dos filmes em exibição na sala, mas também que permitirá dar a oportunidade a muitos dos nossos leitores de ficarem a conhecer a sala, por meio de passatempos.



Longa vida ao Cinema Nun'Álvares e ao Cinema!

Cinema Nun'Álvares
Rua Guerra Junqueiro, 489 - Porto
T. 226009708 | 926761200
reservas@malayka.com.pt

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Vencedor do Passatempo Exclusivo no Facebook: Os Filhos do Homem



Agradecemos desde já aos fãs do Split Screen no Facebook que são já mais de 300 e a todos os que participaram neste segundo passatempo exclusivo no Facebook. Não será o único - ainda recentemente tivemos um passatempo relâmpago para a estreia do Invictus no Cinema Nun'Álvares - e portanto mais razões têm para se tornarem fãs.

Para os que participaram no passatempo Os Filhos do Homem ficam as respostas às duas primeiras questões:

1.
Qual a homenagem feita à banda Pink Floyd, no filme?
Aparecimento de um balão em forma de porco, servindo de homenagem ao álbum Animals, dos Pink Floyd, que celebraria 50 anos nesse ano. (Ou qualquer variação a esta resposta).

2. Qual o nome da personagem que representava a "pessoa mais jovem do planeta"?
(Baby) Diego (Ricardo)

Quem acertou nas duas primeiras perguntas e deu a resposta mais original e consistente à terceira pergunta, levando assim para casa o DVD, foi:

Flávio de Oliveira Gonçalves

Parabéns! Brevemente será contactada para se combinar a melhor forma de recepcionar o seu prémio. Para os restantes, fiquem atentos e não desistam de participar - alguns só não ganharam porque não tínhamos mais DVDs para oferecer. Haverá novos passatempos brevemente!

LOST countdown [dia 4] – Life and Death

O post de hoje é dedicado a Michael Giacchino, compositor da banda sonora de LOST. Recebeu este ano o Globo de Ouro pela banda sonora do filme Up, mas o tema "Life and Death" da banda sonora em LOST é provavelmente a sua melodia mais reconhecida. Esta é uma das mais belas peças musicais da série, e tem-nos acompanhado durante alguns dos momentos mais comoventes.


Mas nem só nos momentos tristes a banda sonora nos chega ao coração. A melodia que se segue acompanha-nos durante o final do episódio "The Constant" (4x05) desde o momento em que o Desmond, no passado, tenta obter o número de telefone da Penny para a poder contactar no presente. Conseguem imaginar como teria sido esta cena sem esta fantástica música de fundo?


Também os momentos de acção são orquestrados por excelentes melodias. "Hollywood and Vines", do primeiro episódio, é a primeira música em que ouvimos o tema que acompanha as jornadas de grupos que exploram a ilha.


Além dos temas feitos para acompanhar certos momentos ou emoções, temos também os temas feitos para os personagens. Geralmente são muito mais subtis, mas bastante distintos entre si. Como exemplo, temos a música "Ocean's Apart" onde é definido o tema da Juliet. Tem um excelente crescendo no final, mas também uma conotação bastante triste.


É precisamente o mesmo tema que ouvimos mais tarde numa versão muito mais dramática, durante o episódio "The Incident" (5x16-17). Embora não tenha sido lançada ainda a banda sonora da quinta temporada, podem ver um vídeo desta cena com apenas a banda sonora que a acompanha aqui [link].

Também durante este episódio é introduzido o tema de um novo personagem: o Jacob. É notável a forma como a melodia nos faz perceber que este desconhecido que estamos a ver é alguém muito importante. Os sons utilizados remetem-nos para um ambiente ancestral, adequado ao cenário em que o Jacob se encontra. É ainda muito interessante a forma como a melodia é dividida durante o diálogo entre o Jacob e o seu adversário.


Uma série como LOST não seria a mesma sem uma banda sonora deste nível. A linguagem musical acompanha perfeitamente os acontecimentos retratados, dando o ênfase correcto aos diálogos, mistérios e revelações que se tornaram tão cativantes para os fãs.

Para concluir, deixo-vos com um fantástico arranjo para LOST composto por Michael Giacchino, tocado ao vivo em Espanha no ano passado.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Vencedores do passatempo Invictus

Mais uma vez as participações excederam largamente o número de prémios disponíveis, pelo que a escolha dos vencedores foi difícil.
Sobretudo quando as sugestões colocavam Wayne Rooney como François Piennar ou Sidney Poitier como Nelson Mandela.
No entanto tivemos de escolher as respostas em que ambas as sugestões fossem originais e únicais.
As duas sugestões vencedoras escolheram estes actores:

http://images.starpulse.com/Photos/Previews/Dennis-Haysbert-tf03.jpghttp://www.popcritics.com/wp-content/uploads/ryan-gosling.jpg
Dennis Haysbert (Nelson Mandela) e Ryan Gosling (François Piennar)

http://spotlightonentertainment.files.wordpress.com/2009/08/don-cheadle.jpghttp://www.2opinionated.com/wp-content/uploads/2009/12/James-Franco3.jpg
Don Cheadle (Nelson Mandela) e James Franco (François Piennar)

Os vencedores foram, respectivamente, Luís Alexandre Franco Gomes e Ângelo Miguel da Silva Gaspar.
Parabéns a ambos, em breve serão contactados de forma a receberem o vosso prémio.

Quanto aos restantes, mantenham-se atentos pois teremos mais passatempos em breve.

LOST countdown [dia 5] – O Juiz

O que é o Black Smoke? A criatura misteriosa de fumo negro que habita a Ilha é um dos maiores enigmas da série desde o começo. A sua identidade e razão de ser foram apenas muito levemente desvendadas ao longo das 5 temporadas passadas. O episódio da quinta temporada "Dead is Dead" (5x12) traz-nos a confirmação de um dos seus papéis na mitologia da série: um juiz. Mas não foi a primeira vez que esta informação nos foi apresentada.

Durante as primeiras duas temporadas, o Black Smoke surge apenas esporadicamente na forma que conhecemos. Ao longo de vários episódios, a sua imagem foi-nos ocultada, até ao momento em que o vemos a arrastar o Locke pela selva para dentro de um buraco. Felizmente para o Locke, o Jack e a Kate salvaram-no, mas nunca chegamos a ver o interior do túnel para onde o Black Smoke o levou.

Um dos personagens que despertou maior interesse ao "monstro" foi o Mr. Eko. Durante o seu primeiro encontro, o Black Smoke paira no ar, frente a frente com Eko, confrontando-o com imagens do seu passado. O traficante de droga convertido em padre é, assim, levado a reflectir a sua própria vida.

Mas só na terceira temporada conhecemos o desfecho desta história. Eko acorda de um sonho e depara-se com uma visão do seu irmão Yemi: "Está na hora de seres julgado". Yemi exige-lhe que peça perdão por todos os males que cometeu, mas Eko opta por se justificar, defendendo que apenas fez o que tinha de ser feito. É neste momento que Yemi muda drasticamente de expressão, dizendo "Falas-me como se fosse teu irmão" momentos antes de desaparecer.

O Black Smoke surge então, perseguindo Eko e acabando por matá-lo. Não muito diferente do representado neste desenho feito por uma criança... chamada John Locke. Na altura, a história do Eko pareceu ter servido para mostrar que o Black Smoke era o responsável pelas alucinações dos personagens, pela associação directa entre o discurso do Yemi e consequente morte do Eko.

Para rever as principais cenas que envolvem o Black Smoke ao longo das primeiras temporadas, recomendo o seguinte vídeo: [link]


Na temporada anterior, tivemos finalmente acesso ao território do Templo, mais propriamente às suas catacumbas. Ben, regressado à ilha, sente que chegou o seu momento de ser julgado. Guiado por "Locke", desce aos subterrâneos do Templo e encontra uma sala misteriosa, cheia de hieróglifos, com uma imagem de Anúbis, deus do submundo a invocar o Black Smoke - ou estará, também ele, a ser julgado?


É aqui que Ben encontra o Black Smoke para receber a sua sentença. Tal como aconteceu com Eko, são-lhe mostradas imagens de momentos passados, mas o arrependimento de Ben é visível e sincero. O Black Smoke recua, mas logo em seguida surge Alex, filha por cuja morte o Ben se responsabiliza. Porém, neste caso, as exigências não são de rendenção: Alex obriga o pai a seguir à risca todas as instruções que lhe sejam dadas pelo "Locke".

Tendo em conta os eventos do final da quinta temporada, é legítimo dizer que o Black Smoke manipulou o Ben para que este cumprisse o plano do "Locke" para matar o Jacob. Embora fosse necessária uma argumentação mais aprofundada (ou uma peça em falta no puzzle), é ainda plausível afirmar que o "Locke" e o Black Smoke sejam a mesma entidade. Afinal, quantos personagens mortos já surgiram para influenciar a vida de outros personagens?

Fantástica montagem por ttheblackbox da sua série "LOST Season 6 Preparation"

Mas se todas visões são provocadas pelo "monstro" e têm como propósito manipular os personagens num ou noutro sentido, poderemos mesmo afirmar que esta é uma entidade moral neutra? Será o Black Smoke um juiz... ou um manipulador?

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Poster de The Runaways

The Runaways é uma biopic sobre a banda homónima dos anos 70, formada inteiramente por mulheres e neste caso com especial destaque para as cantoras Joan Jett e Cherie Currie. O estúdio Apparition revelou o primeiro teaser poster do filme:



Kristen Stewart e Dakota Fanning são as protagonistas. The Runaways estreia a 19 de Março de 2010, nos Estados Unidos.

Leia também:

Conheça a contribuição de Avril Lavigne e 3OH!3 feat. Neon Hitch para a banda sonora de Alice in Wonderland

Depois de termos anunciado os nomes que fariam parte da banda sonora de Alice in Wonderland, eis que foram divulgadas duas das canções que a integrarão. Podem ouvi-las, nos vídeos já a seguir*:

Avril Lavigne - Alice (Underground)


3OH!3 featuring Neon Hitch - Follow Me Down


Não terá tido a Disney mão nisto? Será mesmo uma opção criativa de Tim Burton?

*Estes vídeos poderão acabar por ser retirados.

Estreias de 28 de Janeiro'10: Antichrist, Invictus, A Bela e o Paparazzo e L'Armée du Crime

A partir de amanhã, dia 28 de Janeiro, nas salas de cinema do país, pode contar com as seguintes estreias:Justificar completamente
Destaques:

Anticristo (Antichrist)

Ano: 2009
Realização: Lars von Trier
Argumento: Lars von Trier
Género: Drama
Elenco: Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg

Após a trágica e acidental morte do seu único filho, um casal (Willem Dafoe e Charlotte Gainsbourg) retira-se para uma cabana isolada no bosque. Aí, esperam conseguir ultrapassar a dor e resgatar o casamento. Ele, psicoterapeuta, tenta arrancar a mulher do torpor em que se encontra, ajudando-a a enfrentar o desgosto. Mas, ela, sentindo-se profundamente culpada pela morte da criança, está a um passo da loucura. E a cabana, outrora chamada de "Éden" por ser um lugar de felicidade e beleza, torna-se a representação do medo e da loucura, levando a mulher a ultrapassar todos os limites do possível. Um filme sobre o sexo e a culpa dividido em prólogo, epílogo e quatro capítulos: "Luto", "Dor", "Desespero" e "Os Três Mendigos". Realizado por Lars Von Trier ("Ondas de Paixão", "Dancer In The Dark", "Dogville"), foi a obra choque da 62.ª edição do Festival de Cannes, de onde Gainsbourg saiu com o prémio de melhor actriz.


Outras sugestões:

Invictus (Invictus)
NOMEADO PARA GLOBO DE OURO DE REALIZADOR, ACTOR E ACTOR SECUNDÁRIO

Ano: 2009
Realização: Clint Eastwood
Argumento: Anthony Peckham e John Carlin
Género: Drama

África do Sul, 1994. Nelson Mandela sai Presidente das primeiras eleições inter-raciais e inicia a árdua missão de sarar as feridas de 42 anos de "apartheid": as suas e as de todo um país. Com a ajuda de François Pienaar (Matt Damon), capitão da Selecção sul-africana de râguebi, Mandela (Morgan Freeman) inspira um país inteiro, ainda consumido pela divisão entre negros e afrikaners (descendentes dos colonos europeus). Confiante que poderia pôr todos a olhar na mesma direcção, Mandela usa a equipa dos Springboks como símbolo da união nacional, levando-a até à final do Campeonato do Mundo de Râguebi de 1995. É então que, contra todas as probabilidades, África do Sul vence a partida contra a fortíssima formação da Nova Zelândia e torna-se campeã do mundo. Uma história verídica, realizada por Clint Eastwood, que mostra como a inspiração para algo grandioso pode ser encontrada nas pequenas conquistas de um povo.

A Bela e o Paparazzo (A Bela e o Paparazzo)

Ano: 2010
Realização: António-Pedro Vasconcelos
Argumento: Tiago Santos
Género: Comédia, Romance
Elenco: Soraia Chaves, Marco D'Almeida e Nuno Markl

Mariana (Soraia Chaves) é uma actriz de TV a passar por uma fase particularmente complicada: a novela onde participa está a perder audiência, as filmagens não correm como o esperado e a sua vida privada parece saída de um romance de cordel. Apesar disso, e por culpa dos paparazzi, que a perseguem dia e noite, continua sob os holofotes da imprensa cor-de-rosa e a aparecer continuamente nas capas das revistas do coração. João (Marco D'Almeida) é um paparazzo que vive escondido atrás de uma câmara e que faz da devassa da vida das estrelas o seu ganha-pão. Até que o inesperado acontece: Mariana e João conhecem-se e apaixonam-se. A partir daí, ele vai provar do seu próprio veneno, pois é o romance de ambos a ser tema de capa de todas as publicações. Agora, o grande problema de João será fazer com que Mariana não descubra a sua verdadeira identidade e, como isso não fosse suficiente, resolver as constantes complicações dos seus dois extravagantes amigos (Nuno Markl e Pedro Laginha). Uma comédia romântica de António-Pedro Vasconcelos, que tenta rever os valores da imprensa dita cor-de-rosa, as suas verdades e mentiras, e a forma como interfere com a vida de uma celebridade.

O Exército do Crime (L'Armée du Crime)

Ano: 2009
Género: Comédia, Romance
Elenco: Simon Abkarian e Virginie Ledoyen

Durante os últimos anos da II Guerra Mundial, um grupo de 23 imigrantes em França de diversas nacionalidades, auto-denominados FTP-MOI (Franc-Tireurs Partisans - Main d' Oeuvre Immigré) e liderados pelo arménio Missak Manouchian (Simon Abkarian), tudo farão para resistir à ocupação alemã e às autoridades francesas colaborantes. A polícia francesa, em conjunto com a Gestapo, com o propósito de acabar com esta associação, espalha por todo o país cartazes a apelar à denúncia de membros do "Exército do Crime". A partir daí, a luta dos FTP-MOI não será apenas contra a força nazi, mas também contra a própria população francesa, a xenofobia e a sua sede de sangue.Os homens acabariam capturados, torturados e fuzilados a 21 de Fevereiro de 1944, acusados de traição. Um filme sobre os combatentes da Resistência comunista, que entraram para a História como heróis que perderam a vida pela liberdade, e que marca o regresso de Robert Guédiguian, quatro anos depois de "Um Passeio pela História".