domingo, 31 de agosto de 2014

Canal A&E cancela "Longmire"


Embora seja uma das maiores audiências do canal, o A&E anunciou o surpreendente cancelamento da série Longmire. Contudo, os seus produtores já revelaram que pretendem vender a série a outros canais e dar uma nova esperança ao projecto adaptado da obra de Craig Allen, sobre um veterano do vietname que trabalha como xerife de uma comunidade rural do Wyoming.

A terceira temporada de Longmire registou a média de 3,52 milhões de espectadores, a audiência mais baixa da série até ao momento. Em 2012, a série estreou como a produção original do canal com mais audiência de sempre.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Teaser poster e teaser trailers de "American Horror Story: Freak Show"


Foi divulgado, em exclusivo pelo The Hollywood Reporter, um teaser poster que introduz as personagens principais de American Horror Story: Freak Show.


A nova temporada da série de terror de Ryan Murphy e Brad Falchuk inicia-se na Florida, pelo ano de 1952 e centra-se numa trupe circense que chega ao mesmo tempo que uma entidade negra emerge. Jessica Lange será uma alemã expatriada que gere um dos últimos espectáculos de aberrações do país; Michael Chiklis será Wendell Del Toredo; Angela Bassett será Desiree Dupree, Evan Peters assumirá o papel de Jimmy Darling. Kathy Bates interpretará a mulher barbuda, enquanto que Sarah Paulson será uma mulher de duas cabeças. Frances Conroy e Gabourey Sidibe irão também regressar ao elenco da série, juntando-se aos novatos John Carroll Lynch, Finn Wittrock, Jvoti Amge, Patti LaBelle e Matt Bomer.

Ryan Murphy revelou que esta temporada será mais negra que American Horror Story: Coven, com o primeiro episódio a ser realizado pelo próprio.

American Horror Story: Freak Show estreia a 8 de Outubro, no canal FX.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Passatempo "GriGris"


Nos cinemas a 4 de Setembro!

Grigris, um rapaz de 25 anos com uma vida complicada no Chade, sonha tornar-se um bailarino. Um desafio, tendo em conta que uma das suas pernas se encontra paralisada. Mas os seus sonhos tornam-se ainda mais complicados quando o seu tio fica gravemente doente. Para o salvar, Grigris aceita trabalhar no tráfico de combustível…




Grigris, de Mahmat-Saleh Haroun, teve horas de competição no Festival de Cannes 2013, onde o seu director de fotografia, Antoine Héberlé, venceu o Vulcain Prize pelo seu trabalho técnico. Temos convites duplos para a antestreia para oferecer aos nossos leitores, com o Leopardo Filmes:

Dia 2 de Setembro (Terça-feira) - Lisboa | Cinema Medeia Monumental, às 21h30

Para se habilitar a ganhar um dos dez convites duplos que temos para oferecer, basta preencher correctamente o seguinte formulário.


Notas:
- O passatempo decorre até às 10h do dia 1 de Setembro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida - com as respostas correctas às questões, juntamente com todos os dados solicitados - e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude. A escolha é aleatória.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
- Antes de participarem certifiquem-se que poderão comparecer no dia indicado. Em casos de força maior, deverão comunicar atempadamente a vossa ausência através do e-mail acima indicado. Reservamo-nos o direito de excluir de futuros passatempos todos os que não cumprirem estas regras.
- Os convites estão limitados à lotação da sala e devem ser levantados nas bilheteiras do cinema até meia hora do início da sessão. O Split Screen não se responsabiliza por eventuais lotações esgotadas que possam ocorrer na data indicada.

Estreias 28 Ago'14: E Agora? Lembra-me; Wish I Was Here, The Searchers, If I Stay, Let's Be Cops e Sin City: A Dame To Kill For

Dia 28 de Agosto, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:

  E Agora? Lembra-me (E Agora? Lembra-me)
Ano: 2013
Realização:
Género: Documentário
Há quase duas décadas que Joaquim Pinto convive com o HIV e com o vírus da hepatite C. Reconhecido pela realização de "Uma Pedra no Bolso" (1988), "Onde Bate o Sol" (1989), "Das Tripas Coração" (1992), "Moleque de Rua" (1997) ou "Porca Miséria" (2007), pelo trabalho como engenheiro de som em inúmeros filmes e como produtor de João César Monteiro ("A Comédia de Deus", "O Bestiário") ou Teresa Villaverde ("A Idade Maior", "Três Irmãos"), Pinto teve de se afastar da carreira no cinema devido à progressão da doença. Após anos de luta, decide regressar com esta obra que assina conjuntamente com Nuno Leonel, seu companheiro desde 1996. Através de um documentário confessional, que segue o seu "caderno de apontamentos" sobre um ano de ensaios com medicamentos experimentais iniciados em 2011, ele faz uma reflexão sobre "o tempo e a memória, as epidemias e a globalização, a sobrevivência para além do expectável, a dissensão e o amor absoluto". "E Agora? Lembra-me" teve a sua estreia internacional em 2013, no Festival de Locarno (Suíça), onde conquistou o Prémio Especial do Júri e o Prémio da Crítica Internacional (Fipresci). Desde então, foi apresentado em mais de uma vintena de festivais, onde recebeu várias distinções, entre elas o Grande Prémio Cidade de Lisboa no DocLisboa, o Prémio de Melhor Filme no Festival de Valdivia (Chile) e o Grande Prémio nos Encontros Internacionais do Documentário de Montréal (Canadá).
Outras sugestões:

Dava Tudo Para Estar Cá (Wish I Was Here)

Ano: 2014
Realização:
Argumento: ,
Género: Drama, Comédia
Elenco: , ,
Aidan Bloom tem 35 anos, uma mulher que ama e dois filhos por quem é capaz dos maiores sacrifícios. Apesar de sonhador e crente no que a vida tem para oferecer, é um actor sem perspectivas de carreira que depende do ordenado da mulher e da ajuda económica do pai. Quando este, por motivos de doença, deixa de poder pagar a escola privada dos dois netos, e visto que a única escola pública local não dispõe das condições mínimas para as crianças estudarem, Aidan opta por ser ele próprio a ensiná-las. Ao mesmo tempo que ajuda o progenitor a lidar o melhor possível com o fim que se aproxima, ele vai criar novos laços com os seus próprios filhos, que o começam a olhar de outra maneira. Apesar das dificuldades iniciais, que o levam a pôr tudo em causa e quase cair numa depressão profunda, é justamente nesse processo que consegue sair de si mesmo para se dedicar aos outros, descobrindo assim o verdadeiro significado de felicidade… Realizada por Zach Braff ("Garden State"), que escreve o argumento em parceria com o seu irmão Adam, uma comédia dramática sobre o amor e a perda. O filme foi totalmente produzido com dinheiro obtido por "crowdfunding". O elenco conta com Zach Braff no papel de Aidan, ao qual se juntam Kate Hudson, Pierce Gagnon, Joey King e Mandy Patinkin.

  A Desaparecida (The Searchers)
Ano: 1956
Realização:
Argumento:
Género: Western
Elenco: , ,
"A Desaparecida" é considerado um dos melhores "westerns" de sempre e o seu argumento é precisamente um dos seus pontos fortes. Ethan Edwards (John Wayne) é um homem misterioso e fechado sobre si mesmo que nutre um ódio desmedido pelos índios Comanche desde que estes raptaram as suas duas sobrinhas. Uma delas é encontrada morta e Debbie (Natalie Wood), a outra, desaparece. A partir daí Ethan fica completamente obcecado pela ideia de encontrar Debbie. Dirigido por John Ford, mestre deste género cinematográfico, o filme é tido por muitos como a obra-prima do realizador. Para além disso, a magistral interpretação de Wayne, aliada à beleza dos cenários e à força da banda sonora de Max Steiner, fazem de "A Desaparecida" uma obra a não perder.

 Se Eu Ficar (If I Stay)
Ano: 2014
Realização:
Argumento:
Mia (Chloë Grace Moretz) é uma rapariga feliz: tem uma família dedicada que a apoia incondicionalmente, é dotada de um talento musical inegável e está apaixonada por Adam (Jamie Blackley), o amor da sua vida. Mas essa espécie de idílio a que se habituou durante os 17 anos da sua vida termina abruptamente no momento em que o carro onde segue com a família se despista. Entre a vida e a morte, com a alma fora do corpo, ela observa os pais mortos e o seu próprio corpo inerte a ser socorrido por uma equipa médica. Com o passar dos dias, ainda em estado de coma profundo no hospital, ela vai deparar-se com inúmeras visitas que, em desespero, lhe pedem para não se deixar morrer. Porém, ciente do poder que tem de decidir partir ou ficar, Mia não está certa de ter forças para regressar a uma existência onde a família já não tem lugar e tudo lhe parece insuportavelmente difícil... Com realização de R.J. Cutler ("The September Issue"), um filme dramático que adapta o "best-seller" internacional escrito, em 2009, pela jornalista Gayle Forman (que aqui faz parte da equipa de produção).

Armados em Polícias (Armados em Polícias)
Ano: 2014
Realização:
Argumento: ,
Género: Comédia, Acção
Elenco: e
Há anos que Ryan e Justin são amigos inseparáveis. Já ultrapassaram a barreira dos 30 mas, apesar de conscientes de que a idade não joga a seu favor, ainda não estão prontos para desistir dos seus sonhos. A grande aventura das suas vidas acontece quando optam por se mascarar de polícias numa festa temática de antigos colegas. Ao perceberem que são facilmente confundidos com verdadeiros agentes da autoridade – e que, por esse motivo, obtêm muito mais respeito e atenção –, decidem continuar a fantasia muito para além daquela noite. Entusiasmados com a oportunidade, e para que tudo se torne mais convincente, compram um carro de polícia devidamente apetrechado e iniciam-se nas rusgas pela cidade, onde se aproveitam do poder que aparentemente possuem. Mas o que eles nunca poderiam antecipar era que, no decorrer do processo, se iriam envolver com perigosas personagens que, infelizmente, são tudo menos simples imitadores de bandidos... Uma comédia de acção realizada por Luke Greenfield, que conta com Jake Johnson e Damon Wayas Jr. nos papéis principais.

Sin City: Mulher Fatal (Sin City: A Dame To Kill For)
Ano: 2014
Realização: ,
Argumento:
Sin City é uma cidade violenta, onde uma polícia corrupta se alia aos piores criminosos e onde a lei predominante é a do mais forte. Dwight McCarthy é um ex-repórter fotográfico para quem a honestidade e a honra sempre foram valores pelos quais valia a pena viver. Mas depois de ser abandonado por Ava, a única mulher que alguma vez amou, ele apenas pensa em vingança. Detentora de uma personalidade perigosa e de uma beleza invulgar, Ava trocou Dwight por Damien Lord, um multimilionário que não olha a meios para atingir os seus fins e que está disposto a tudo para a satisfazer. Um "thriller" de acção em ambiência "noir" que corresponde à sequela da história iniciada em 2005, por muitos considerada a mais fiel adaptação do universo dos "comics" ao cinema. A realização traz novamente a assinatura da dupla Robert Rodriguez ("Planeta Terror", "Machete") e Frank Miller ("The Spirit"), e baseia-se em novas histórias criadas por Miller. A abrilhantar o elenco surgem Jessica Alba, Rosario Dawson, Jaime King, Jude Ciccolella, Powers Boothe, Mickey Rourke, Bruce Willis, Joseph Gordon-Levitt, Josh Brolin, Jamie Chung, Dennis Haysbert, Marton Csokas, Christopher Lloyd, Julia Garner, Juno Temple, Ray Liotta, Stacy Keach, Christopher Meloni, Alexa PenaVega, Lady Gaga e Jeremy Piven e Crystal McCahill.
Sinopses: Cinecartaz Público

terça-feira, 26 de agosto de 2014

"Breaking Bad" e "Modern Family" vencem os prémios Emmy 2014



Sherlock Holmes: His Last Vow foi o programa com mais prémios Emmy 2014, num total de sete galardões, incluindo Melhor Telefilme (venceu em quatro categorias técnicas). Seguiu-se Breaking Bad com cinco prémios, incluindo Melhor Série Dramática, Melhor Actor, Actriz e Actor Secundário também nas categorias dramáticas. Modern Family foi considerada a Melhor Série de Comédia, vencendo num total de três categorias. Saturday Night Live e True Detective venceram cinco prémios. A lista completa de vencedores pode ser consultada no sítio oficial da Academia de Televisão norte-americana.

Melhor Série Dramática
Breaking Bad

Melhor Realizador de Série Dramática
Cary Joki Fukunaga por True Detective

Melhor Argumentista de Série Dramática
Moira Walley-Beckett por Breaking Bad

Melhor Actor em Série Dramática
Bryan Cranston em Breaking Bad

Melhor Actriz em Série Dramática
Julianna Marguiles em The Good Wife

Melhor Actor Secundário em Série Dramática
Aaron Paul em Breaking Bad

Melhor Actriz Secundária em Série Dramática
Anna Gunn em Breaking Bad

Melhor Actor Convidado em Série Dramática
Joe Morton em Scandal

Melhor Actriz Secundária em Série Dramática
Allison Janney em Masters of Sex

Melhor Série Cómica
Modern Family

Melhor Realizador em Série Cómica
Gail Mancuso por Modern Family

Melhor Argumentista em Série Cómica
Louis C.K. por Louie

Melhor Actor em Série Cómica
Jim Parsons em The Big Bang Theory

Melhor Actriz em Série Cómica
Julia Louis-Dreyfus em Veep

Melhor Actor Secundário em Série Cómica
Ty Burrell em Modern Family

Melhor Actriz Secundária em Série Cómica
Allison Janney em Mom

Melhor Actor Convidado em Série Cómica
Jimmy Fallon em Saturday Night Live

Melhor Actriz Convidada em Série Cómica
Uzo Aduba em Orange Is The New Black

Melhor Minissérie
Fargo

Melhor Telefilme
The Normal Heart

Melhor Realizador de Minissérie ou Telefilme
Colin Bucksey por Fargo

Melhor Argumentista de Minissérie ou Telefilme
Steven Moffat por Sherlock: His Last Vow

Melhor Actor em Minissérie ou Telefilme
Benedict Cumberbatch em Sherlock: His Last Vow

Melhor Actriz em Minissérie ou Telefilme
Jessica Lange em American Horror Story: Coven

Melhor Actor Secundário em Minissérie ou Telefilme
Martin Freeman em Sherlock: His Last Vow

Melhor Actriz Secundária em Minissérie ou Telefilme
Kathy Bates em American Horror Story: Coven

Melhor Programa de Variedades
The Colbert Report

Melhor Reality Show
The Amazing Race

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Passatempo Se Eu Ficar



Naquela manhã de fevereiro, quando Mia, uma jovem de dezassete anos, acorda, as suas preocupações giram à volta de decisões normais para uma rapariga da sua idade: permanecer junto da família, do namorado e dos amigos ou deixar tudo e ir para Nova Iorque para se dedicar à sua verdadeira paixão, a música. É então que ela e a família resolvem ir dar um passeio de carro e, numa questão de segundos, um grave acidente rouba-lhe todas as escolhas. Nas vinte e quatro horas que se seguem e que talvez sejam as suas últimas, Mia relembra a sua vida, pesa o que é verdadeiramente importante e, confrontada com o que faz com que valha mesmo a pena viver, tem de tomar a decisão mais difícil de todas.

Considerado um dos melhores livros juvenis de 2009 pela Amazon.com, Se Eu Ficar chega agora às salas de cinema.


Mais informações sobre o livro




Na próxima quinta-feira, dia 28 de Agosto, estreia nas salas portuguesas o filme Se Eu Ficar, baseado no livro com o mesmo nome que a Editorial Presença editou pela primeira vez em 2010 e cuja 3ª edição apresenta agora uma capa associada ao filme.

É desse título que temos um exemplar para oferecer aos nossos leitores. Para se habilitarem a este prémio bastará que demonstrem o vosso conhecimento sobre a obra em questão.




Regulamento:

- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 2 de Setembro, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Além da correcção das respostas às questões lançadas, também o preenchimento dos dados pessoais são factor de exclusão, devendo por isso corresponderem às normas como são solicitados.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- A escolha é feita através de um sistema de selecção aleatória.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
- O presente regulamento não substitui o conjunto de regras gerais definido para todos os passatempos do blogue, que deve ser consultado na secção "Termos e Condições" para qualquer dado omisso ou qualquer caso de dúvida.


domingo, 24 de agosto de 2014

Passatempo Cadências Obstinadas



Na noite da passagem do ano, um pequeno grupo embrenha-se na sala dum velho hotel em ruínas. Carmine, o mais velho do grupo, lança um desafio a um dos homens, Furio: tem 4 meses para restaurar o hotel e inaugurá-lo com grande pompa. Consciente das dificuldades mas desejoso de se mostrar à altura, Furio aceita encorajado pela sua mulher Margo que acredita que esta missão permitirá ao casal reencontrar o ímpeto perdido.




A Leopardo Filmes associa-se ao Split Screen para proporcionar a cinco dos nossos leitores a oportunidade de ganharem Cadências Obstinadas, segunda longa-metragem de Fanny Ardant como realizadora e produzida por Paulo Branco.
Filmado em Lisboa, o filme conta com um elenco de enorme qualidade em que os actores portugueses Nuno Lopes e Ricardo Pereira são, também, cabeças de cartaz.

Como sempre, para estarem habilitados ao prémio devem cumprir com todos os requisitos exigidos no Regulamento e na secção dos Termos e Condições do blogue dedicada aos passatempos.




Regulamento:

- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 31 de Agosto, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Além da correcção das respostas às questões lançadas, também o preenchimento dos dados pessoais são factor de exclusão, devendo por isso corresponderem às normas como são solicitados.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- A escolha é feita através de um sistema de selecção aleatória.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
- O presente regulamento não substitui o conjunto de regras gerais definido para todos os passatempos do blogue, que deve ser consultado na secção "Termos e Condições" para qualquer dado omisso ou qualquer caso de dúvida.


Vencedores do passatempo A Dois Passos do Estrelato




Queremos agradecer a todos os participantes que fizeram de mais este passatempo um enorme sucesso e aqui deixamos os nomes dos vencedores.


Cátia Dias Duarte

João Bernardo de Castro

Inês Constantino Fernandes

Frederico Ferreira Daniel


Gilberto Azevedo Moreira


sábado, 23 de agosto de 2014

Passatempo O Centenário que Fugiu Pela Janela e Desapareceu



Um romance hilariante e um fenómeno internacional de vendas a ler sem qualquer moderação!

No dia em que Allan Karlsson celebra 100 anos, toda a cidade o aguarda para uma grande festa em sua honra.
Mas Allan tem outros planos... Morrer de velho? Sim, mas não ali!
Munido de um par de chinelos gastos, joelhos empenados e uma ousadia tremenda, Allan lança-se numa extraordinária aventura, arrastado numa torrente de equívocos e golpes de sorte.
E ao mesmo tempo que acompanhamos a sua última viagem (ou será que não?), conhecemos o seu passado, perdido entre guerras, explosões e mulheres fatais - qual delas a mais perigosa!
Uma estreia literária impressionante que conquistou centenas de milhares de fãs.




Assinalamos a estreia do filme O Centenário que Fugiu Pela Janela e Desapareceu, baseado no livro Jonas Jonasson com o mesmo nome, com um passatempo.

A Porto Editora alia-se ao Split Screen para oferecer a um leitor a possibilidade de ler este livro.

Como sempre, para estarem habilitados ao prémio devem cumprir com todos os requisitos exigidos no Regulamento e na secção dos Termos e Condições do blogue dedicada aos passatempos.




Regulamento:

- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 31 de Agosto, sendo excluídas todas as respostas que chegarem depois desse prazo.
- Apenas será aceite uma participação por e-mail e por pessoa.
- Além da correcção das respostas às questões lançadas, também o preenchimento dos dados pessoais são factor de exclusão, devendo por isso corresponderem às normas como são solicitados.
- Os premiados serão escolhidos entre todos aqueles que apresentarem uma participação válida e a escolha será definitiva a menos que se apresente um caso de fraude.
- A escolha é feita através de um sistema de selecção aleatória.
- O Split Screen reserva-se o direito de fazer uma selecção das respostas validadas quando se apresentarem circunstâncias duvidosas da legitimidade da origem das mesmas.
- O nome dos vencedores será publicado neste blogue e os mesmos serão avisados por email.
- Em caso de não concordar com alguma destas regras, deverá abster-se de participar.
- O presente regulamento não substitui o conjunto de regras gerais definido para todos os passatempos do blogue, que deve ser consultado na secção "Termos e Condições" para qualquer dado omisso ou qualquer caso de dúvida.


Os Putos, por Carlos Antunes



Título original: Les gamins
Realização: 
Argumento: Max BoublilNoé Debré e Mona Achache
Elenco: Alain ChabatMax BoublilSandrine Kiberlain


Apesar de serem na sua maioria comédias os filmes franceses que estreiam entre nós, a amostra não é suficiente para que conheçamos os novos temas e padrões do género.
Por isso é mais fácil enquadrar esta comédia segundo o imaginário que nos chega do outro lado do Atlântico.
Este filme insere-se na linha dos bromances que Judd Apatow iniciou e depois apadrinhou mas que parece agora ser o único a fazer evoluir.
Numa espécie de resumo do percurso do realizador americano, este filme junta as suas obsessões iniciais às suas preocupações actuais, mais especificamente, os problemas de transição para a idade adulta - e a falta de consciência dela - e o peso das responsabilidades familiares.
Com trinta anos, noivo e prestes a abdicar da carreira na música, Thomas cria uma empatia com o seu futuro sogro, Gilbert, encarando o vazio da sua própria vida depois de ter vendido a sua empresa e a reencarar o seu casamento como aquilo que lhe custou os seus sonhos de adolescência.
Entre os sonhos que um ainda quer viver e que o outro lhe diz saber que se vão perder, encontra-se uma forte afinidade mesmo com vintes anos de distância. Isso e o prazer dos dois pelo álbum Lust for Life de Iggy Pop.
Juntos vão-se rebelar contra as respectivas mulheres - símbolos da ditadura da mentalidade fechada - e experimentar tudo aquilo que nunca chegaram a experimentar.
Festas, modelos, videoclips, viagens. Todos os elementos daqueles sonhos vendidos à sociedade e que eles consomem avidamente até que se acaba o dinheiro a Gilbert e a inconsciência a Thomas.
Nos momentos dessa vida de sofreguidão, a comédia dá-se muitas vezes ao exagero, tentativa de ter elementos de uma comédia de enorme exagero juvenil - a paródia às estrelas adolescentes da música torna isso óbvio demais - em que o modelo parece mais o dos irmãos Farrelly do que o de Apatow.
A sorte do filme é ter Alain Chabat a dar à comédia uma ponderação que lhe vem da compreensão da sua personagem e da manutenção de uma dimensão humana para lá do clown.
Por mais promissor que sejam os talentos cómico de Max Boublil e os seus devaneios musicais, não fosse Chabat numa forma admirável e o filme desmoronava-se.
A verdadeira energia está do lado do veterano e os seus inspirados controlos dos tempos de comédia permitem que o seu contraponto tenha o suporte para se mostrar no seu melhor.
Faltou escrever para as mulheres do filme papéis equivalentes, algo mais do que libertinas por reacção à fuga dos seus homens.
Sobretudo para Sandrine Kiberlain, actriz de enorme talento e que parece ter sido chamada a fazer mais uma vez o papel de esposa um pouco tonta.
Apesar desta história de camaradagem ter muito de inspirado, não é certo que seja em França que melhor compreendam Apatow, pois se a relação entre os dois homens resulta muito bem, o filme rende-se no final à comédia romântica mais habitual.
O final feliz do reencontro dos homens com as razões pelas quais amavam as suas mulheres e, logo, com a sua vontade de permanecer casados é a forma previsível de terminar a história.
Nem aquela espécie de brincadeira caseira de um comediante stand-up com a tradução absurda do discurso do representante iraniano torna o final mais subversivo do que aquilo que parece: típico da comédia romântica.




sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Salão de Jimmy, por Carlos Antunes



Título original: Jimmy's Hall
Realização: 
Argumento: 
Elenco: 


As incursões de Ken Loach aos filmes de época não lhe são favoráveis, como aliás não lhe são favoráveis quaisquer desvios ao Realismo Social que ajudavam a catalogar os seus melhores filmes.
O contexto de Jimmy's Hall fará pensar de imediato em The Wind That Shakes the Barley, filme cujo único elogio que merecia era o da beleza dos planos.
Recordando somente os filmes de Loach que estrearam entre nós desde essa altura percee-se exactamente o quanto o seu interesse depende da fidelidade às questões sociais.
A par do do desinteresse do filme que lhe valeu uma Palma de Ouro, também o caos irreparável de Route Irish deixou muito a desejar.
Muito melhores são os seus filmes que agora quase se podem dizer "menores" - porque menos exigentes ao nível da produção - como A Parte dos Anjos e, especialmente, O Meu Amigo Eric.
O filme que agora estreia entre nós, como já deverão ter percebido, está no primeiro grupo, não por acaso todos comprometidos primariamente com um despertar de consciência Irlandesa em estruturas demasiado ousadas.
Ao invés de, como os melhores filmes, serem histórias muito simples ou de contornos quase patéticos onde o foco se cola aos personagens e não a uma grande ideia que o filme representa.
Por mais que se anuncie no início do filme que Jimmy's Hall se inspira na vida de Jimmy Gralton, esse não chega a ser uma personagem, apenas um conjunto de conceitos pouco integrados com o pano de fundo.
Fosse o filme como o seu título prenunciava, a história de um espaço concebido para o povo, então faria sentido que o activista representasse também o ideário por detrás do salão.
Só que o filme vacila entre os traços gerais da História e os traços individuais da vida daquele homem. Com os segundos a não influenciarem os primeiros de forma significativa.
O amor perdido e a militância comunista daquele homem não afirmam nada assertativo sobre o que é uma vontade colectiva de criar um espaço ao serviço de uma comunidade sem outras oportunidades.
Manter a narrativa tão colada a Jimmy impede que se chegue a interrogar o impacto daquele local nos anseios da população - e na população jovem sem trabalho nem perspectivas de futuro - e nas acções de reivindicação que viessem a ter no futuro.
Quando os jovens o abordam a pedir o regresso do salão eles fazem-no dando grande enfoque aos bailes. Bailes que não estejam sob domínio da Igreja e que lhes permita maior intimidade.
Um desejo de liberdade ou um desejo adolescente? Uma confusão dos dois como motivação dos jovens ou o confronto das duas ideias entre os adultos (professores) e os seus alunos?
O argumento não tem vontade ou coragem para mais do que debitar ideias simpáticas acerca daquele povo oprimido e prefere sempre o esquematismo dos eventos de uma vida individual à complexidade de uma vida comunitária.
Estando o realizado mais focado em colcoar-se ao serviço de si mesmo - e da opinião que dele se faz - as limitações do argumento não parecem colocar-lhe problemas.
Creio que o problema de Ken Loach ao trabalhar histórias fora do âmbito restrito do Realismo Social é o facto de abordar o filme para mostrar que tem capacidades técnicas que fazem dele um "Realizador" e não apenas um realizador daquele género que passa por pouco aprimorado ao importar-se mais com elementos não visuais.
Tem-las mas usa-as de forma pouco precisa ou mesmo indevida.
A cena Hollywoodesca da dança entre os dois "quase amantes" neste filme, ilumidada por uma Lua de intensidade excessiva, é bela mas não pertence a este filme.
Evoque-se o caso de um seu par, Mike Leigh, para se ver que quando este se dedicou a um filme de época - Vera Drake, já que a genial teatralidade de Topsy-Turvy é um caso à parte - ele não abdicou da sua matriz, transpô-la para os anos de 1950 com os belíssimos resultados que se conhecem.
Ken Loach nem sempre abordou assim filmes como este, mas parece ter sofrido uma regressão enquanto autor que o leva às limitações de abordagem que agora vemos.
Não sendo desprezável, Jimmy's Hall também não afirma qualquer pertinência para que seja visto fora do país a que diz respeito.




"The Searchers" regressa aos cinemas portugueses a 28 de Agosto


Depois da reposição de Vertigo (1958) e Psycho (1960), a Midas Filmes irá repor nos cinemas portugueses o clássico The Searchers (1956), de John Ford. A reposição dar-se-á a 28 de Agosto, numa cópia digital restaurada, aproveitando também a abertura do Cinema Ideal, em Lisboa.

Eleito como o sétimo melhor filme de todos os tempos pela revista Sight and Sound, o western segue a história do ex-soldado Ethan (John Wayne, na sua décima segunda colaboração com John Ford), que procura durante cinco anos a sobrinha Debbie (Natalie Wood), raptada pelos Comanches. Ethan não sucumbirá a nada para devolver Debbie a casa e à cunhada Martha (Dorothy Jordan).

Estreias 21 Ago'14: Jimmy's Hall, Lucy, Earth to Echo, Bekas e Les gamins

Dia 21 de Agosto, pode contar com as seguintes estreias numa sala de cinema perto de si:

Destaques:

  O Salão de Jimmy (Jimmy's Hall)
Ano: 2014
Realização:
Argumento:
Género: Drama, Histórico
Elenco: , ,
Década de 1930. Após dez anos emigrado nos EUA, onde obteve a cidadania, o irlandês Jimmy Gralton regressa a Leitrim, sua terra natal. O país, anos depois da terrível Guerra Civil, respira esperança e promessas de mudança. Autodidacta e de personalidade carismática, Jimmy quer dedicar a sua vida à família e à comunidade que o viu nascer. Assim, depressa cede às pressões dos jovens da zona e abre o seu salão de baile, um lugar onde todos são bem-vindos e onde é possível dançar, estudar e debater ideias livremente. O sucesso é instantâneo, mas a sua influência sobre a população trabalhadora não tarda a ser encarada como uma ameaça pelos membros da Igreja Católica e pelos latifundiários da zona, que o vêem como dissidente. Com realização do aclamado Ken Loach ("Brisa de Mudança", Palma de Ouro em Cannes em 2006), segundo um argumento de Paul Laverty, seu colaborador habitual, um filme que adapta uma peça de Donal O'Kelly. A história retrata a verdadeira luta de James Gralton (1886-1945), figura-chave do Grupo de Trabalhadores Revolucionários que deu origem ao actual Partido Comunista Irlandês. Apresentado em 2014 no Festival de Cinema de Cannes, o filme conta com Barry Ward, Simone Kirby e Andrew Scott nos principais papéis.
Outras sugestões:

Lucy (Lucy)

Ano: 2014
Realização: 
Argumento: 
Género: Acção, Ficção-Científica
Elenco: , ,
Lucy é uma jovem norte-americana a estudar na cidade de Taipé, capital de Taiwan. Um dia, é forçada a transportar uma droga sintética chamada CPH4, que terá de carregar dentro do próprio corpo numa viagem à Europa. Quando é apanhada e violentamente agredida, rompe-se o saco de estupefacientes que estava dentro de si e a droga é lentamente assimilada pelo seu organismo. Como resultado, Lucy começa a sentir uma série de efeitos físicos e mentais que se revelam poderes sobre-humanos: força, telecinesia, ausência de dor e uma excepcional capacidade de absorver conhecimentos de todo o género. Quando se consegue livrar dos captores e regressa ao seu apartamento, Lucy, transformada numa verdadeira máquina de matar, tem apenas uma coisa em mente: encontrar uma forma de parar os efeitos e salvar a sua vida. É então que, numa pesquisa pela internet, se depara com o nome de Samuel Norman, um professor universitário que dedicou a sua carreira a investigar todos os processos executados pelo cérebro humano. Segundo os seus estudos, uma pessoa normal usa apenas 10% da total capacidade cerebral, sendo os outros 90% um mundo desconhecido de competências por explorar. Compreendendo que toda a esperança reside no trabalho de Dr. Norman, Lucy sabe que não tem alternativa senão confiar nele. É assim que, entre os dois, se inicia uma parceria que os levará mais longe do que alguma vez poderiam imaginar, muito para além de toda a racionalidade… Um "thriller" de ficção científica escrito e realizado pelo francês Luc Besson ("Vertigem Azul", "Nikita - Dura de Matar", "O 5.º Elemento"), com Scarlett Johansson e Morgan Freeman como protagonistas.

  Terra Chama Echo (Earth to Echo)
Ano: 2014
Realização:
Argumento: Henry Gayden
Género: Família, Aventura
Elenco: , ,
Tuck, Munch, Alex e Emma (Astro, Reese Hartwig, Teo Halm e Ella Wahlestedt) cresceram juntos num pacato bairro norte-americano. Porém, em breve terão de se despedir, pois um projeto de construção de uma auto-estrada irá destruir aquele lugar, forçando as famílias a refazerem as suas vidas em vários pontos do país. Poucos dias antes do grande adeus, um misterioso sinal aparece nos telemóveis dos adolescentes, representando um mapa. Convencidos de que algo de extraordinário está a acontecer e querendo viver uma última aventura, os quatro juntam-se para tentar perceber a origem daquelas mensagens. Porém, nada os poderia preparar para o que iriam descobrir: um pequeno ser extraterrestre preso na Terra, que é perseguido pelas autoridades governamentais e apenas deseja regressar a casa. Este será o início de uma aventura muito especial que irá colocar a sua amizade em risco e mudará, para sempre, as suas vidas… Um filme de ficção científica em estilo de "found footage", com Dave Green na realização, sobre a descoberta da adolescência e a força da amizade.

 Bekas e o Sonho Americano (Bekas)


Ano: 2014
Realização:
Argumento: 
Género: Drama
Elenco: , ,
Zana e Dana, de sete e nove anos, respectivamente, são dois irmãos a viver no Curdistão iraquiano, em 1990. Órfãos de pai e mãe, que morreram na guerra de Saddam Hussein, sobrevivem nas ruas, aos cuidados um do outro. Um dia, quando se introduzem em segredo num cinema local, descobrem a existência de uma personagem que julgam ser a solução para todos os seus problemas: o Super-Homem. Desejosos de conhecer de perto o homem mais forte e justo de que alguma vez ouviram falar – e sem nada que os prenda àquele lugar devastado –, decidem pegar em Michael Jackson, a sua velha mula, e seguir viagem rumo à América. O objectivo parece-lhes simples e sem grande margem para erro. Enquanto Zana faz a lista de pessoas que o super-herói terá de castigar em seu nome, Dana apenas tem de se certificar que chegam vivos ao outro lado do mundo. Escrita e dirigida pelo jovem realizador curdo Karzan Kader, uma comédia dramática que usa o humor para fazer uma reflexão sobre a guerra sob o ponto de vista de duas crianças.

Os Putos (Les gamins)

Ano: 2013
Género: Comédia
Elenco: Alain Chabat, Max Boublil, Sandrine Kiberlain
Thomas e Lola são jovens, estão apaixonados e pretendem dar o nó. Mas tudo se altera quando ela tem a infeliz ideia de o apresentar aos pais. Gilbert, o pai dela, em plena crise de meia-idade, considera que o casamento foi o pior erro que cometeu na vida. Por esse motivo, tenta convencer o futuro genro a desistir de Lola antes que seja demasiado tarde. Estes dois novos amigos iniciam-se então nos prazeres da solteirice, confiantes de que a felicidade reside na independência e que nada – nem ninguém – os poderá fazer mudar de ideias. Mas até que ponto esse contentamento momentâneo não os afastará, definitivamente, da felicidade verdadeira? Uma comédia de costumes, realizada por Anthony Marciano, que conta com Alain Chabat, Max Boublil, Sandrine Kiberlain e Mélanie Bernier à frente do elenco.
Sinopses: Cinecartaz Público

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Lucy, por Carlos Antunes



Título original: Lucy
Realização: Luc Besson
Argumento: Luc Besson
Elenco: Scarlett Johansson, Morgan Freeman, Min-sik Choi


A meio caminho entre Crank e Transcendence, Lucy é melhor do que ambos mas pior do que se exigia.
A classe - a maior parte dela concentrada em Scarlett Johansson, mas sobre ela há que escrever mais adiante e em detalhe - não permite com o mero entretenimento cinético (e descabelado) do filme protagonizado por Jason Statham.
Já o apurado sentido de ritmo - sinal de despretensiosismo apesar de tudo - distancia-se do aborrecidmento (pseudo-)filosófico do filme com Johnny Depp que vimos ainda este ano.
Daí a identidade desregulada de Lucy que sabe ser económico com o tempo mas que não se estrutura devidamente para a mensagem final que transmite.
Identidade pode parecer a palavra errada num filme que gera uma lista de comparações - mais uma com Limitless, por exemplo - mas não deixa de a ter embora a simpatia para com ela venha a variar muito com o grau de tolerância para o facto de um filme de acção se apresentar com um mote para a vida moderna.
Trata-se de apresentar uma heroína com mais do que gosto pela violência e vontade de sobreviver. Esta sacrifica-se pelos outros humanos apesar de procurar uma concretização pessoal que tem, do mesmo modo, que ver com vingança.
Menos razoável é fazê-lo usando a Neurociência, a Teoria da Evolução e a Física Quântica sem a devida ponderação.
A utilização dessas áreas de conhecimento como matéria de pompa para um entretenimento de execução apurada compromete a relação do público com o filme.
As liberdades de imaginação que redundam em incorrecções científicas são óbvias e, como tal, devem estar envolvidas por um mistério que se sabe ser o grau de incerteza que transforma a Ciência em especulação. Ser, de forma clara, Ficção Científica em vez de tentar criar uma Factualidade Científica duvidosa, para dizer o mínimo.
O salto em direcção ao futuro deve assumir que falhará para que o filme de acção sobreviva para lá do que tenta estabelecer como hipótese sem ressentimentos de quem se confronta com ele.
Neste caso sobreviverá porque, apesar de todos esses erros do conhecimento, o cerne do filme de acção carrega um visual de qualidade, incluindo uma das cenas de perseguição automóvel melhor executadas de há muitos anos a esta parte.
Como também sobreviverá porque conta com Scarlett Johansson a agarrá-lo ao plano da identificação pessoal com a sua interpretação que traça uma personagem num momento de evolução acelerada.
Todo o potencial de uma nova heroína de acção de sucesso passa pelo seu papel dessexuado mas não sem uma componente de afirmção feminina, por mais difícil que isso possa parecer de concretizar em simultâneo.
O distanciamento emocional que Johansson dá à sua personagem - com breves mas intensificados momentos de descarga - faz crer numa personagem apostada na eficácia (por culpa do tempo contado) com um difícil mas progressivo controlo do racciocínio sobre as emoções.
A composição faz pensar num intencional reaproveitamento das qualidades que a actriz emprestou a duas das suas personagens, Natasha Romanoff e a criatura sem nome de Under the Skin, em personagens "intermédias" e como referência mais permanente da intensidade tanto da presença como do mistério.
A componente física da sua interpretação como suporte de filmes de maior público mas a mesma estranheza no confronto com o mundo à sua volta. Ela parece não querer que se esqueça a força do trabalho que fez para Jonathan Glazer.
A composição leva mesmo pensar numa revisitação de Nikita por parte do realizador, num mundo onde a mulher já não pode ser tão frágil nem alguém aceitar a sua condição sem a questionar por força da sua identidade.
Luc Besson é o maior cultista do sentido de espectáculo do cinema à americana que, provavelmente, nem Hollywood conhece mais na redução que fez aos blockbusters.
Mas é também um realizador de talento - em muito obras por aproveitar - que no início da carreira prometia reivindicar o título de autor dentro do "cinema para o público".
Vemos aqui que, por vezes, ainda resvala para essa área de inventividade pessoal e inconformismo autoral, que apenas o seu papel como produtor contraria: os seus filmes têm de cumprir com as mesmas obrigações comerciais dos restantes realizadores que patrocina.
Aqueles exercícios de montagem em que imagens da "vida animal" ilustram o discurso de Morgan Freeman com indevida (para um filme de acção) ironia são prova disso e por não se repetirem mais adiante no filme criam uma sensação de incompletude.
A atitude revelada nessa montagem era a que deveria acompanhar todo o filme transmitindo a mensagem de que há que ter determinação em fazer algo da própria vida - considerando o progresso que temos em relação a outras espécies - sem que Lucy tivesse de o declarar no final.
Defeitos e virtudes que se equilibram - sem se anular! - num objecto que mantém uma coagente singularidade.




segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Ilo Ilo, por Carlos Antunes



Título original: Ilo Ilo
Realização: 
Argumento: 
Elenco: 


Ilo Ilo é um filme de rara atenção ao detalhe. Nas mais ignoradas decisões o filme encontra a matéria pela qual expressa as emoções e os julgamentos de umas personagens em relação às outras e até em relação à sua própria posição no mundo.
A banalidade de uma mulher limpar a tampa da sanita que o marido deixou suja ou de um homem rejeitar que seja a empregada a lavar o uniforme ganham uma relevância que assombra o público.
Um assombro nascido do reflexo que esses momentos têm no comportamento quotidiano de todos os que se sentam defronte do ecrã.
Pela particularidade da vida daquela família Anthony Chen dá-nos uma visão de uma realidade globalmente ressonante que não perde a singularidade da sua origem.
Que se passe há duas décadas atrás em Singapura, durante a maior crise financeira que afectou a Ásia, poderá ser uma coincidência significativa para o público ocidental mas ainda mais uma lição de como se terá de aprender a lidar com o presente quando ele se tornar uma memória.
O filme beneficia da ausência de uma intenção veicular relativamente a censuras morais dos comportamentos de então.
A visão discriminatória entre empregadores e empregados estabelece-se com a mesma imparcialidade da atrapalhação que os diferentes ritos religiosos causam no momento da refeição.
A realidade acontece e a reflexão que dela ou sobre ela possa ser feita não pertence ao domínio do realizador que consegue levar a sua câmara a desaparecer por completo, transformando composição (de cena) em observação.
O esquecimento da existência da separação entre público e intérpretes acontece tanto por causa do realizador como dos seu actores, cuja naturalidade não deixa de ter contornos interpretativos marcantes.
As mulheres vincando a memória da sua intervenção mais do que os homens, tal como é natural nas personalidades das suas personagens; com o pai a manter-se expressivo pelo silêncio (e pela ausência, mesmo quando está em cena); e o rapaz a desabrochar como actor em simultâneo com o desabrochar da sua personagem.
Pertence aos actores o coração do filme onde está a evolução da relação entre a criança e a sua ama. Da caprichosa rejeição inicial à dependência emocional.
Tal como à sua volta - e talvez quase tão importante - está a história de um casamento no seu momento mais difícil, do reestabelecimento dos laços entre marido e mulher, pai e mãe.
Por mais tocante que essas histórias de aproximação sejam, são também a mais significativa pecha do filme.
Elas são o contrário das observações que Chen faz dos detalhes: a expressão das histórias é uma marca da sua banalidade.
Não duvido que seja o que vemos seja uma representação realista da maioria das relações entre crianças e as suas amas.
Não evita que tal se tenha transformado num lugar-comum da ficção, surgindo aqui como uma estrutura demasiado repisada.
A falta de algo de novo a dizer sobre aquelas relações - em vez de à sua volta encontrar o singelo significativo - evidencia o esquematismo da história.
Não sendo insatisfatória também não consegue justificar o espaço central do "conflito" que lhe é concedido.
Mostra ser um suporte sólido para a construção da identidade de Anthony Chen como realizador mas uma certa debelação que sentimos das possibilidade da mesma fazem-nos crer que ele deveria ter ido mais além na agregação dos elementos diferenciadores exteriores ao núcleo familiar.
A cena em que Terry corre para ver Jialer receber o seu castigo escolar - vergastadas públicas - é uma das mais interessantes cenas e argumento em favor disso mesmo. A angústia da ama para com o seu menino a levar-nos de encontro à percepção profunda da mentalidade rígida - ditatorial? - da educação e do próprio país.
Por mais convincente que já seja a sua relação com a herança de Yasujiro Ozu, não está apurada.
Esta família é o ponto de intersecção das realidades sociais quando deveria ser o epicentro ressonante das mesmas. As particularidades sociais gravitam em torno da família mais do que se expressam nas relações internas.
Outras heranças fílmicas são menos evidentes para bem do realizador, pois estão também menos bem resolvidas.
De Abbas Kiarostami obtem o realizador a noção do espaço fechado do carro como impulsionador do diálogo - ou da confissão - mesmo que feroz.
Só que as cenas em que tal ele reproduz acontecem sem uma progressão efectiva para o momento seguinte do filme. Uma delas decorre mesmo numa condução por engano que conduz a lado nenhum senão a uma inversão de marcha e ao fim da própria cena.
São dificuldades de um primeiro filme e da construção de uma personalidade que não apagam as valorosas indicações que Anthony Chen já nos dá.